Já faz tempo, é verdade, que amparados nas mais esdrúxulas desculpas os pais vêm transferindo a responsabilidade pela educação dos filhos para o estabelecimento escolar. Como se lá existisse uma prática pedagógica mágica que pudesse supri-los de valores e satisfazer-lhes principalmente, as necessidades psíquicas e emocionais o que, a princípio, é tarefa intransferível dos pais. Sei que há muitos pais despreparados para a tarefa de bem educar, mas, isso por si só não justifica fugir à responsabilidade, pelo contrário, isso deveria servir de motivo para dedicarem-se com mais afinco à tarefa que naturalmente lhes cabe.
Sobre a melhor escola propriamente dita, creio que cabe aos pais se inteirarem da prática pedagógica do estabelecimento, principalmente nos quesitos humanização, valores e respeito à individualidade da criança, já que muitas escolas tentam padronizar certos estereótipos educacionais usando de metodologia que ao invés de estimular o pensar, a criatividade o desenvolvimento do raciocínio lógico, levam o educando a abdicar de suas potencialidades em prol da submissão a padrões pobres em desenvolvimento humano. É isso, a melhor escola deve focar o aluno em seu todo e, sobretudo, ensiná-lo a pensar ou, pelo menos, oferecer-lhe condições para que isso ocorra. Ainda, a qualidade de ensino deve ser medida essencialmente pela especialização e compromisso dos educadores aliado ao conteúdo pedagógico e à sua prática efetiva, do que por atrativos adjetivos e propagandísticos, próprios de estabelecimentos que privilegiam índices quantitativos em detrimento da qualidade do ensino.
Boa Reflexão para você.
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