Artesãos conseguem sobreviver de sua arte |
Antiquários disponibilizam relíquias em seus acervos |
O editor se sensibiliza e adota uma cachorrinha embuense |
O centro histórico do Embu das Artes guarda segredos do passado dos jesuítas na região |
- Mais que isto! Apesar do crescimento desordenado da capital paulista e da invasão dos morros de Mata Atlântica nos arredores da pequena cidade, milagrosamente o local recebeu habitantes vindos de fora, os quais persistem em manter a aura da tradição artística desde a época dos índios Guaranis. Nos dias atuais, o conjunto arquitetônico da igreja e do convento abrigam o Museu de Arte Sacra. Aos sábados e domingos, se você tiver curiosidade e desejo de ser feliz por algumas horas, vá ao Embu. Os móveis e elementos sacros encontrados em seus antiquários nos transportam através do tempo, como se os bandeirantes responsáveis pelo povoamento de Minas Gerais devolvessem aos paulistas a matéria-prima trabalhada e manufaturada com a influência do gosto mineiro.
Artistas plásticos se inspiram nas ruelas e na Praça do Embu das Artes |
- E a feira do Embu?
- Há menos de 50 anos, os artesãos hippies optaram por levar à praça central o artesanato de sobrevivência. Hoje, vindos de fora, brasileiros desta grande nação e artistas hábeis de outras partes do mundo devolvem à localidade a harmonia de bem-estar coletivo. Como? Ao presentear os visitantes com telas, esculturas, móveis... E também com os estabelecimentos onde você pode papear, ouvir casos ou, simplesmente, redescobrir uma vida tranqüila, próxima de uma das maiores cidades do planeta – São Paulo.
- Mas há um ano atrás você comentou comigo que a administração do município era displicente, e que Embu estava condenada a desaparecer ao destruir sistematicamente o seu acervo histórico cultural...
Pequenos animais são oferecidos para adoção dos visitantes |
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- É verdade! Porém tive a grata satisfação de constatar que a gestão atual está revigorando e revitalizando os atrativos e o acervo arquitetônico local. Ouso parabenizar o atual prefeito e toda a equipe de habitantes, artistas e artesãos, além dos forasteiros que escolheram Embu como contraponto à massificação desenfreada provocada pela invasão imobiliária que ocorre junto à periferia da grande São Paulo.
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