Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Autovalorização
14/02/2005


Porque será que nos valorizamos muito pouco? Esta pergunta durante muito tempo fez parte das minha indagações. Antes mesmo de iniciar o meu trabalho como terapeuta eu já estudava e analisava essa questão, até porque eu tinha um complexo de inferioridade imensurável. E não pensem vocês que hoje tenho uma resposta pronta e acabada sobre isso, mas, pelo menos, acredito que tenho algumas pistas.

Uma delas está no que chamo de “cultura” da autodesvalorização, que é a soma da educação familiar, mais a escolar e a social. Essa educação às avessas amparada no medo, na manipulação, nos pré-conceitos e heranças emocionais negativas(traumas, bloqueios; neuroses variadas...), é que acaba moldando a maioria das pessoas a uma vida rica em frustrações, onde a baixa auto-estima impera.

Imagine você, uma pessoa que passou grande parte da sua infância e adolescência sendo desqualificada no ambiente familiar, como poderá ter outro sentimento que não seja o de inferioridade?; Como poderá sentir-se amada e confiável? Com certeza sentir-se-á rejeitada.

Já que mencionei a questão da rejeição, é importante destacar que ela não se verifica apenas em situações em que a pessoa é abandonada de fato pelos pais, ou por um deles. Ela pode sentir-se rejeitada mesmo estando vivendo com os pais, quando, por exemplo, é alvo de comparação negativa com outro filho ou alguma outra criança, ou quando na escola é comparado pelo professora, ou professor, com outro aluno. Nas duas situações se o sentimento de rejeição não for adequadamente trabalhado, ele pode vir a trazer problemas no crescimento emocional da criança, pois, ela pode desenvolver uma visão negativa de si mesma ao ver que não cumpre aquilo que esperavam dela.

Embora tenha feito referência a criança , é possível dizer que o complexo de rejeição pode vir à tona em qualquer idade, uma vez que, toda pessoa ao ser desqualificada, diminuída, pela outra, pode sentir-se, em maior ou menor grau, rejeitada.

Vale lembrar que, independentemente da situação em que alguém tenha desenvolvido um conceito negativo sobre si mesmo, sempre é possível revertê-lo com muito trabalho e esforço. O importante é que a pessoa tenha vontade e disposição para mergulhar fundo em si mesmo e permitir que todos os seus bons valores e qualidades venham à tona. Autovalorizar-se, dar o valor merecido a si mesmo, é fundamental para quem deseja qualificar-se para vencer na vida.

Boa reflexão. Que a Paz e a Luz de Deus estejam sempre contigo.

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