Na segunda-feira (19/6), por volta das 9h50, dois carros bateram de frente na MG 167, no trecho da rodovia que liga Varginha à Três Pontas. A polícia militar rodoviária e o corpo de bombeiros foram acionados, três pessoas ficaram feridas, sendo uma delas uma criança de dois anos. A polícia fez o teste de bafômetro, mas nada foi constatado. Os feridos foram encaminhados para o hospital municipal de Três Pontas. Um dos veículos estava com a documentação pendente e por isso foi removido pelo guincho até o pátio credenciado. A MG 167 é de responsabilidade do Governo de Minas e a via deveria estar com as melhorias finalizadas, com instalação da segunda pista em alguns sentidos, novo acostamento e nova sinalização. Contudo, a obra está paralisada e o recurso parado no Governo de Minas. A paralisação foi em decorrência de problemas com a empresa vencedora da obra. Nova licitação vai precisar ser realizada e boa parte dos serviços de terraplanagem podem ser perdidos por conta das chuvas recentes que caíram na região. Estudos preliminares apontam que a retomada das obras pode ficar até 80% mais caras que o valor acertado inicialmente. Enquanto isso, centenas de acidentes e muitas mortes já foram registrados naquela via.

O título da nota já é polêmico por si só! Primeiro porque o senador e presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, embora tenha construído sua vida profissional e política em Minas, é nascido em Rondônia, mas não esconde seu amor e consideração por Minas. Segundo porque tanto na esquerda quanto na direita política (extremamente polarizadas no Brasil) há quem reclame de Pacheco. Na direita dizem que ele deveria ter aberto processo de impedimento a ministros do Superior Tribunal Federal (STF). Já na esquerda, o senador é visto com desconfiança por manter diálogo aberto com políticos de oposição a Lula como o governador Zema e mesmo bolsonaristas clássicos como o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Além disso, Rodrigo Pacheco também é um empresário e advogado de sucesso, reconhecido nas lides jurídicas mineiras, o que já traz distância dos partidos de extrema esquerda que parecem demonizar o sucesso empresarial no Brasil, como se isso fosse uma afronta aos mais carentes. Mas o fato é que em âmbito nacional, Rodrigo Pacheco é o político mais influente entre os muitos mineiros que circulam por Brasília e atuam na política nacional. Até mesmo o governador Zema, não teria evoluído em muitas pautas junto ao governo Lula, não fosse a ajuda que tem recebido de Pacheco. Um exemplo da liderança do senador mineiro foi a reunião no Ministério dos Transportes, em Brasília, com o ministro Renan Filho, que afirmou que Minas Gerais receberá 6,5 vezes mais recursos que no ano passado para manutenção e obras de infraestrutura viárias. Tal conquista deve-se ao empenho pessoal de Rodrigo Pacheco para atender as necessidades de infraestrutura de Minas Gerais. O ministro apresentou um raio-x da situação atual das estradas mineiras. Rodrigo Pacheco ressaltou que as estradas mineiras têm problemas crônicos gerados pela falta de investimentos federais nos últimos anos, mas ressaltou a sua percepção de um cenário de inflexão. De acordo com o levantamento feito pelo governo federal, cerca de 17% da malha rodoviária de Minas não possuía contrato para manutenção até abril deste ano. São 388 quilômetros descobertos. Entre as estradas com manutenção, 35% estão em boas condições, 26% em estado regular, e 14% em condições ruins. Ao todo, 25% foram avaliadas como péssimas para a trafegabilidade. Além do apoio na conquista de investimentos em infraestrutura, Rodrigo Pacheco tem participado ativamente na conquista de recursos federais para a Segurança, Saúde e realizado a interlocução de centenas de prefeitos e outras lideranças de Minas com órgãos federais do Executivo e Judiciário. Trocando em miúdos, em que pese insatisfações da esquerda ou direita, o senador mineiro tem pautado sua atuação pelo cumprimento da Constituição e apoio à sociedade.

Na terça-feira passada (13/06) técnicos do Executivo de Varginha, juntamente com o empresário Matheus Paiva, diretor do Porto Seco Sul de Minas e parlamentares participaram de reunião na sede da Companhia de Gás de Minas Gerais - GASMIG, em BH. A comitiva foi recebida pelo presidente da Gasmig, Gilberto Moura Valle Filho. O objetivo da reunião foi tentar, novamente, levar gás natural para atendimento das indústrias de Varginha com o suporte da Gasmig. Foram apresentadas as demandas relacionadas a Gasmig em Varginha e região. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Varginha, Juliano Cornélio, essa é uma iniciativa importante para o desenvolvimento econômico local e regional e a continuidade da parceria pode ser um marco significativo para o crescimento das indústrias locais. A Gasmig é estatal mineira de gás e tem apresentado grande deficiência nos investimentos e ampliação de atuação em Minas e sua incompetência reflete no atraso de investimentos privados que precisam do gás natural para tornarem-se mais competitivos. Em Varginha empresas como a Standart Produtucs entre outras como postos de combustíveis podem adaptar suas plantas para o gás natural. Todavia, a promessa da Gasmig de trazer o gasoduto até Varginha já passa de dez anos, será que agora vai? A conferir!

A pesquisa ICEI-MG divulgada pela FIEMG mostra que o Índice de Confiança do Empresário Industrial cresceu em junho e atingiu o maior patamar em nove meses, com 53,2 pontos. Em maio, o indicador estava em 50,6 pontos. O resultado foi influenciado, especialmente, pela melhora das expectativas para o próximo semestre, tendo em vista que a percepção dos industriais com relação à situação atual da economia e dos seus negócios permanece negativa. O ICEI ficou 0,4 ponto acima da sua média histórica, de 52,8 pontos. Contudo, o índice foi 5,2 pontos inferior ao apurado em junho de 2022 (58,4 pontos), sendo o mais baixo para o mês em três anos. O setor produtivo ainda vê com desconfiança muitas medidas do governo federal, bem como aguarda a acomodação das forças políticas no Congresso Nacional para averiguar se e quais reformas vão andar. Pontos importantes da reforma trabalhista, tributária e administrativa podem influenciar diretamente no crescimento ou não da economia nacional. A conferir!

Depois de longa espera, enfim foi nomeado um novo Secretário Municipal de Controle Interno na Prefeitura de Varginha. A nomeação saiu no Diário Oficial de 15 de junho e trouxe surpresa a quem aguardava a definição, visto que o nome escolhido foi “inusitado”. Cristiano Lima Silva, ocupava cargo de confiança (sem concurso) atuando como diretor administrativo do Serviço Municipal Funerário e de Organização de Luto – Semul. O servidor foi dispensado do Semul e por meio da portaria nº 19.881 foi nomeado na última sexta (15/06) como novo secretário de Controle Interno. “Quem cuidava de mortos, agora vai ter que fiscalizar pessoas muito vivas!” Será um desafio! Fontes da coluna dizem que Cristiano Lima Silva teria ingressado no Executivo municipal por indicação do Partido Progressista, particularmente a ala que apoia o deputado federal Dimas Fabiano. Contudo, tendo em vista que o Partido Progressista é hoje oposição ao governo Verdi Melo e caminha para lançar nome de oposição ao candidato (Chuchu) oficial, não se acredita que a nomeação agora de Cristiano Lima como secretário de Controle Interno seja obra do PP e seus aliados, a menos que os articuladores do governo sejam muito “juvenis”.

Com a saída de Cristiano Lima Silva da diretoria do Semul, o governo Verdi Melo usou a vaga para contemplar (e conquistar/consolidar) um aliado: o ex-vereador Celso Avila, que agora será diretor do Semul, autarquia do Serviço Municipal Funerário e de Organização de Luto. Certamente que a vaga aberta agora foi útil, pois em época de negociação política, cada espaço conta, ainda mais vagas com salários consideráveis e relativa tranquilidade (afinal mortos não reclamam). De qualquer forma, é previsto que muitas outras vagas sejam abertas ou mudadas nos próximos meses em que o governo entrar propriamente nas negociações políticas para construir aliança com objetivo de fazer o sucessor de Verdi Melo. É certo que as novas estruturas públicas como UBSs, Centro de Eventos, Novo Mercado do Produtor e outras estruturas vão precisar de cargos de gerência, o que significa novas vagas políticas para distribuir aos aliados que chegarem para tentar fazer decolar a campanha do Chuchu Oficial! Muitas das obras em andamento neste governo precisam passar por burocráticas fases de licitação e vão ainda demandar obras que tem seu andamento influenciadas pelo tempo e quantidade de pessoas trabalhando, ou seja, muita gente na oposição, aposta que o Governo Verdi Melo não consegue entregar muitas das obras prometidas antes das eleições, o que poderá ser um ponto negativo para a publicidade do governo e seu candidato oficial.

Uma breve verificação no Portal da Transparência da Prefeitura de Varginha e vemos um gasto considerável, nada trivial e sem nenhuma utilidade imediata para a população. Trata-se de um placar de Led, novinho, que será instalado no Estádio Municipal Melão, pelo valor de R$ 453.000,00 (quatrocentos e cinquenta e três mil reais). Sem dúvida uma pequena fortuna, ainda mais para gastar em um equipamento que não trará nenhum retorno para a saúde, segurança, educação etc. Mesmo porque, o Estádio Municipal Melão tornou-se praticamente uma “propriedade particular administrada pelo Boa Esporte, que utiliza e até aluga aquele espaço (que já foi) público”. Ao município cabe apenas pagar (caro) pela manutenção do estádio, tendo despesas mensais de servidores, água, energia etc. E agora, mais esta salgada conta do placar de Led. Será que vale a pena para o contribuinte pagar por esta benesse que vai servir apenas ao Boa Esporte? Não seria justo que o próprio Boa Esporte, que usa o estádio, pagasse por este equipamento? Não seria mais justo que o município estabelecesse este “caríssimo telão em praça pública para transmitir jogos e filmes ao cidadão do que fazer bonito aos cartolas que também ganham gordos recursos públicos mensalmente”? Esta sociedade “caracu do Município com cartolas” por certo vai acabar sendo analisada de perto pelo eleitor nas urnas ou pelo Ministério Público.

Foi publicado no Diário Oficial de 15 de junho a decisão final da licitação/concorrência nº 005/2023, que tem por objeto a contratação de serviços na área de engenharia incluindo o fornecimento de mão-de-obra, materiais e disponibilização de equipamentos necessários para execução das obras de construção do Novo Mercado Municipal de Varginha. A empresa vencedora foi a Wizzer Incorporadora e Construtora LTDA, embora desconhecida do mercado tradicional, trata-se de empresa local, de propriedade do médico João Carlos Ottoni Adell, conhecido também por suas atividades no comando do Hospital Regional. O projeto do Novo Mercado do Produtor foi muito elogiado quando divulgado pelo governo. Espaço amplo, com estacionamento, local para os boxes dos comerciantes, bares, espaço kids, etc. A obra vai custar muitos milhões e promete ser uma das “jóias da coroa na vitrine deste governo que tenta fazer o sucessor”. Será uma ótima oportunidade para que a Wizzer Incorporadora e Construtora deixe sua assinatura na história de Varginha, executando um projeto inovador e caro, mas fundamental para o desenvolvimento da cidade. A conferir!

Recentemente o deputado estadual Professor Cleiton Oliveira (PV) esteve em Varginha onde entregou uma viatura para a Guarda Civil Municipal de Varginha. O veículo foi adquirido por meio de recurso conquistado pelo parlamentar junto ao Governo Estadual. Na ocasião, Cleiton Oliveira também anunciou a vinda de mais R$ 700 mil para a unidade do Corpo de Bombeiro de Varginha, que está ampliando sua estrutura local. O deputado estava acompanhado da vereadora do Partido Progressista, Zilda Silva, ex-presidente da Câmara e também do deputado federal Odair Cunha (PT). As negociações políticas locais indicam que o deputado estadual Cleiton Oliveira (PV) poderia ser candidato a prefeito em Varginha, em 2024, tendo a vereadora Zilda Silva (PP) como candidata a vice. Se o acordo vingar, a dobradinha uniria o grupo político dos deputados Dimas Fabiano (PP) e Odair Cunha (PT), aliado de Cleiton. Neste caso, o PT e PCdoB (que estão unidos em federação com o PV) deixariam de lançar candidatos a prefeito e apoiariam a dobradinha Cleiton/Zilda. Será?