A coluna acompanha as publicações do diário oficial de Varginha e pode notar a imensidão de contratos de aluguel vigentes tendo o Poder Público municipal como locatário. São imóveis grandes e pequenos, valores de aluguel em alguns imóveis que chegam a custar quase R$28 mil reais por mês. Claro que muitas vezes o município tem carência de imóveis em bairros ou com características específicas que realmente justificam o aluguel. Mesmo porque em alguns casos o uso é temporário. Contudo, o município de Varginha possui centenas ou talvez milhares de imóveis pela cidade. Muitos parados ou abandonados. Será que nenhum destes imóveis pode servir aos projetos e ações da Prefeitura de Varginha? Nenhum dos muitos imóveis que chegam como doação de área institucional ao município a cada lançamento de novo loteamento pode ajudar a reduzir o alto gasto com aluguel praticado hoje? Existe algum planejamento inteligente na gestão destes muitos alugueis? Sabe-se que o município paga tais alugueis de uma só vez, (o aluguel do ano todo), naqueles imóveis que são contratos de longa duração. Será que não seria mais vantajoso a construção de imóveis nos muitos terrenos de propriedade pública? E quanto à venda dos muitos imóveis públicos não utilizados, será que existe esta possibilidade?

A tão esperada notícia de volta dos voos comerciais da Azul Linhas Aéreas entre Varginha e Belo Horizonte chegou. Na semana passada o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passaglio, informou que as cidades de Varginha, Patos de Minas, Teófilo Ottoni e Paracatu terão voos regulares da Azul ligando estas cidades a Belo Horizonte. Em Varginha os voos serão três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas. Os voos começam no dia 12 de dezembro e partirão do Aeroporto Internacional de Confins – Tancredo Neves, em Belo Horizonte com saída às 8h10 da Capital e 10h05 de Varginha. As vendas começam dia 04 de outubro. Não resta dúvida que o retorno é um ganho para toda região e vai impulsionar a economia regional. Mas é preciso registrar que as aeronaves que serão utilizadas agora são menores que as que atendiam Varginha antes da pandemia, que transportavam até 70 pessoas. O tamanho da aeronave pode impactar decisivamente no preço final da passagem aérea, o que pode tornar a linha Varginha - Belo Horizonte um sucesso ou um fracasso! Além disso, também é preciso que o município regule e dê estrutura para tal conquista. Assegurar o bom funcionamento do aeroporto, com estrutura de táxi e outros transportes públicos. Garantir um aeroporto com internet, segurança e quem sabe, até uma loja de conveniência ou lanchonete. E por fim, torcer para que os preços das passagens aéreas que saltaram demais depois da pandemia, não sejam um obstáculo para o consumidor. Do contrário, a linha aérea de Varginha - Belo Horizonte, que foi um modelo de sucesso e ocupação pode não voltar como se esperava. A conferir

Na última semana, os moradores dos bairros Vale das Palmeiras, Bouganville, Belo Horizonte I e II se reuniram para discutir a implantação da Rede de Vizinhos Protegidos no local. O Projeto Rede de Vizinhos Protegidos é uma iniciativa da Polícia Militar em parceria com a comunidade, que tem conseguido bons resultados na segurança em Minas. Problemas como barulho fora do horário, pequenos furtos e vandalismos são algo comum em Varginha, que podem ser solucionados com o projeto da PM em parceria com a comunidade. O Tenente Yuri, da Polícia Militar, foi quem apresentou o projeto e explicou o seu funcionamento. Ele enfatizou que a rede tem como principal objetivo criar uma certa malícia nos moradores dos bairros para que eles possam detectar situações de risco, acionando assim a PM pelo 190. Um investimento discutido foi a instalação de uma câmera de segurança na entrada do bairro, que seria custeada pelos próprios moradores e a polícia teria acesso às imagens. O Grupo da Rede de Vizinhos Protegidos no WhatsApp não serve para solicitar atendimentos. Para solicitar o atendimento da PM é imprescindível ligar para o 190. Vale destacar que a participação da Prefeitura de Varginha, por meio da Guarda Civil Municipal, é de fundamental importância para contribuir na melhoria de eficiência do Projeto Rede de Vizinhos Protegidos. A Guarda Municipal pode atuar em parceria com a PM e a sociedade na melhoria de suas informações e melhorar o policiamento nos bairros, principalmente quanto ao combate ao vandalismo e roubos a escolas e outros prédios públicos. Sem dúvida, a Rede de Vizinhos Protegidos é uma boa chance de melhorar um projeto bom, por meio da melhora de sintonia de atuação da PM e da GCM de Varginha com a sociedade.

Desde antes da pandemia Varginha já não realizava grandes eventos populares promovidos pelo município. É bem verdade que o governo não tinha recursos disponíveis para tais investimentos em lazer e entretenimento, mas a população sempre lembra com carinho de eventos como a Feira da Paz e outros promovidos pelo município que agregam ação social, entretenimento e desenvolvimento da rede hoteleira, bares e restaurantes. Na semana do aniversário da cidade, Varginha voltará a realizar grandes eventos, com direito a show sertanejo no Parque de Exposição e entrega de obra pública com a conclusão da reforma do Teatro Capitólio. A programação é Dia: 06/10, quinta-feira, no Parque de Exposições às 20:30h - shows com bandas locais e às 23h30 - show com a dupla “César Menotti & Fabiano”. A entrada será 1kg de alimento não perecível. No dia da Cidade: 07/10, sexta-feira na Concha Acústica e Praça do ET haverá uma cerimônia Cívica - desfile militar com participação da Guarda Civil Municipal de Varginha, Polícia Militar, Tiro de Guerra 04-034, Corpo de Bombeiros e presença de viaturas - alunos das redes públicas municipais e estaduais com o tema “Café”. Também no dia 07/10, no Parque de Exposições às 15h – show infantil “Patrulha Canina” 17h - atrações regionais 21h - show com a Banda “Lex Luthor”. A entrada também será 1kg de alimento não perecível. No dia 08/10, sábado na Concha Acústica e Praça do ET das 18h às 22h Louvores ao Mestre (show Gospel). No dia 09/10, domingo no Theatro Municipal Capitólio às 19h haverá a reinauguração e comemoração dos 95 anos do Teatro Capitólio, um dos maiores patrimônios culturais de Varginha, que retorna ao uso da classe artística.

A campanha política entra na reta final para os candidatos ao Legislativo (deputados e senadores) e muito possivelmente teremos segundo turno para os candidatos ao Governo de Minas e Governo Federal. Para os candidatos a deputado a perspectiva é de que haverá muita surpresa e vergonha por parte de alguns dos nomes locais e comemoração por parte dos sortudos que chegarem à vitória nas urnas. Diversas pesquisas ao longo das últimas semanas foram divulgadas, contudo, as pesquisas mostram apenas um “retrato do momento, que está mudando diariamente”. Ou seja, não dá para acreditar em pesquisas e sim no resultado final das urnas, e olha que mesmo este, ainda tem gente que vai querer contestar. Em relação aos candidatos locais, como antecipou a coluna, há pouca expectativa quanto a vitórias, mas sim, quanto ao volume de votos em Varginha. Visto que muitos dos candidatos de 2022, na verdade, estão apenas “testando o nome para a disputa municipal de 2024”. Assim, a “chacota será grande para os candidatos que não chegarem a um mínimo de 5 mil votos (cerca de 5% do eleitorado local), que é o volume mínimo esperado para as lideranças locais, exceto é claro, para os candidatos que buscam a reeleição, pois estes vão conseguir votos fora para garantir sua vitória”. Já os candidatos locais que alcançarem a barreira dos 10, 15 ou 20 mil votos em Varginha, mesmo que não ganhem, são automaticamente, nomes viáveis para uma possível composição com vistas às eleições municipais de 2024. Temos nomes locais que têm chances de chegar aos 15 ou 20 mil votos em Varginha, dependendo de um esforço adicional para ganhar votos fora de Varginha e viabilizar ou não uma vitória nas urnas em 2022. Vale também frisar que a Justiça Eleitoral fará um rigoroso “pente fino” nas contas de cada candidato, principalmente dos candidatos a deputado, afinal, os recursos do Fundo Eleitoral, que neste ano tem mais de R$5 bilhões, é totalmente público. O propósito é impedir que as legendas criem candidatos laranja ou gastem o recurso público bilionário do Fundo Eleitoral com contratações superfaturadas, além de ficar de olho nas doações de pessoas físicas e seus vínculos com os candidatos e governos. Isso promete dar muito problema, segundo os analistas destas eleições. A conferir

Neste período de campanhas eleitorais tem sido moda ver candidatos “apoiando a causa animal”. São pessoas que defendem o respeito, proteção e direitos a cães e gatos. Aliás, o que a coluna é integralmente a favor! Todos os animais merecem respeito e proteção, livre de maus tratos, mesmo porque, o descuido com a saúde dos animais, principalmente os domésticos, pode trazer doenças à toda sociedade. Contudo, são poucos os defensores dos animais que realmente tem na causa uma forma justa e legítima de defender os animais. A maioria utiliza a bandeira da causa animal para proveito próprio, no desejo de ganhar votos ou destaque. A grande maioria quer ver a defesa e proteção dos animais, contudo pouco faz, esforça ou realiza em prol dos bichinhos. Na verdade, querem que apenas os governos paguem pelas ações e investimentos. Verdade que o governo precisa apoiar todas as ações benéficas à sociedade, mas há prioridades nos gastos públicos, que não podem ser usados como plataforma de apoio a causas exclusivas de minorias que fazem muito barulho, porém não mostram engajamento. A Prefeitura de Varginha está finalizando a licitação nº 268/2022, cujo objeto constitui-se da contratação de empresa especializada para prestação de serviços com fornecimento de mão de obra, uniformes, materiais e disponibilização de equipamentos necessários para a limpeza e conservação do Canil Municipal. Além disso, a Prefeitura de Varginha também está finalizando a licitação 002/2022, cujo objeto constitui-se da contratação de serviços na área de engenharia incluindo mão-de-obra, materiais e disponibilização de equipamentos necessários para execução das obras de reforma e ampliação das instalações do Setor de Bem-Estar Animal. Apenas o valor desta única obra será de R$2.954.330,00 (dois milhões, novecentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e trinta reais), pagos à empresa LF Construtora e Prestadora de Serviços Ltda, vencedora do certame. Fica a pergunta: Onde estão os políticos que defendem a causa animal? Doaram ou trouxeram algum recurso para estas importantes obras? Chegou alguma emenda parlamentar? Alguém viu alguma campanha particular de arrecadação de fundos para contribuir com tais obras em prol da causa? Apenas um parlamentar contribuiu, nada mais! Ninguém, da grande classe política que vive bradando sobre a causa animal ou da sociedade civil que também gosta de falar sobre o tema, se mobilizou para contribuir! Mas querem que o governo banque sozinho tais gastos! Se estivéssemos em uma época em que todos “os seres humanos tivessem de bem-estar, talvez fosse mesmo dever dos cofres públicos bancar sozinho tais obras. Mas, enquanto existirem crianças com fome e famílias morando nas ruas, parece um despropósito gastar tais somas de dinheiro em causas que não mostram engajamento das pessoas que as defendem apenas da boca para fora”. Pode parecer injusto, mas é um sentimento que tem crescido no seio da sociedade!

A entrevista da presidente da Câmara de Varginha, Zilda Silva, ao Jornal Gazeta de Varginha na semana passada trouxe à tona muito da relação entre o Executivo e o Legislativo municipal. A vereadora deu entrevista à Gazeta na última sexta-feira (23/09) em razão de sua candidatura a deputada estadual pelo Partido Progressista (PP). Zilda Silva tem realizado uma gestão serena à frente da Câmara, enfrentando problemas antigos e administrando problemas recentes que chegam ao Legislativo. Um destes problemas, naturalmente, é a relação ora conturbada, ora amigável com o Executivo municipal. Não se pode dizer que o prefeito Vérdi Melo tenha uma “oposição dentro do Legislativo, contudo, a presidente da Câmara deixou claro que existem, pelo menos, dois grupos políticos dentro da casa”. Segundo a fala da parlamentar, onde se ouviu palavras como “ingerência, pressão, cobranças e outras tantas, o apoio do Executivo não seria ao grupo ao qual Zilda Silva pertence”. A pergunta da Gazeta foi referente a composição da nova mesa diretora do Legislativo municipal, que será escolhida no final deste ano. Segundo Zilda, o atual grupo que a elegeu e reelegeu como presidente da Câmara terá uma composição a apresentar e segundo ela, mesmo com as “pressões, vão manter o controle do Legislativo nos próximos dois anos”. A conferir!