A evolução da humanidade foi marcada pelo domínio de diversas técnicas para a sobrevivência, entre elas as habilidades culinárias. Cozinhar vai além da sobrevivência, ela expressa a cultura de cada região e é uma herança familiar.
O hábito de cozinhar ou de voltar a cozinhar pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas e contribuir para uma alimentação saudável. Cozinhar envolve diversos aspectos sociais e culturais, mas também envolve a emoção e a saúde. Quando cozinhamos temos a tendência de escolher alimentos in natura ou minimamente processados e sabemos exatamente os ingredientes e o modo que a preparação foi feita, enquanto que quando consumimos refeições prontas ou congeladas ficamos mais susceptíveis à uma alimentação desequilibrada nutricionalmente, com excesso de calorias e de aditivos químicos, aumentando o risco para o desenvolvimento de obesidade, hipertensão, diabetes e outras doenças. Além de ser mais saudável, cozinhar em casa, geralmente, é também mais barato.
Em relação aos aspectos sociais e emocionais, como o próprio Guia Alimentar para a População Brasileira destaca, somos seres sociais e o hábito de comer em companhia faz parte da nossa história e cultura, e a divisão das tarefas na hora de preparar e de cozinhar, auxilia na criação e/ou fortalecimento das relações afetivas entre as pessoas.
Incluir as crianças nas preparações dos alimentos também é uma tarefa importante que, além de tornar a relação deles com a comida mais pacífica, estimula-os também a consumir uma maior variedade de alimentos.