Tenho tido o privilégio de sair caminhando ao observar as flores do meu bairro, embora sejamos vítimas do estilo de vida pulsante de uma metrópole com mais de 10 milhões de habitantes.
Uma boa parte dos residentes de São Paulo não usufrui de saneamento básico; não tem segurança ao transitar à noite por bairros populares e, como se não bastasse, respiram o ar poluído e fétido existente nesta aglomeração insana de seres racionais, pretensamente chamado de humanos.
- Pretensamente porque?
O bípede racional; quando cita más ações, ele as denomina como desumanas. Quando algo lhe apraz, ele dirá que se agiu de uma atitude "extremamente humana".
No Brasil, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram de tuberculose (uma delas foi-se prematuramente na cidade de Barretos. Trata-se de meu irmão José Herculano de Brito Ávila).
Neste mesmo país de pessoas descontraídas, alegres e sorridentes houve, no mesmo período, o assassinato declarado de 66 mil conterrâneos nossos.
No presente momento, inescrupulosos governantes e maus políticos lançam mão de seu comportamento hipócrita para desviar recursos públicos em nome da "salvação da pátria". Praticamente todos os governadores, muitos prefeitos e políticos se uniram para desviar recursos do erário público em nome da "pandemia".
Nesse período de reclusão involuntária, resolvi dialogar com as flores. Flores do Meu Bairro.
Passados alguns dias, em harmonia com Alessandro Caveio Junior, proprietário da microempresa individual "Meu Nome", resolvemos buscar informações sobre a passagem, a origem e as características dessas efêmeras e belíssimas criaturas, flores que povoam o Planeta Terra.
Citamos agora algumas delas após obter informações através da enciclopédia virtual, Wikipedia.
Entre os dias 03 e 20 de maio de 2020, olhei, vi, enxerguei e registrei imagens encantadoras das Flores de Meu Bairro.
- Desejam conhecê-las?
Vamos lá.
Nome científico: Thunbergia grandiflora
A tumbérgia-azul é uma planta do gênero thunbergia da família Acanthaceae. É uma trepadeira bastante rústica e ornamental.
Possui flores de coloração azul, cujo tom é bem próximo ao lilás, que surgem durante todo o ano, porém mais costumeiramente na primavera e no verão. As flores são grandes, campanuladas e solitárias. Há a inflorescência de poucas flores, brancas ou azuladas cujo centro é amarelo.
Tem origem na Índia e sua altura varia de 4,7 a 6,0 metros. Também é chamada popularmente de Azulzinha.
Nome Científico: Kalanchoe daigremontiana
Mãe-de-milhares, também conhecida como aranto, é uma planta herbácea; suculenta, originária de Madagascar, na África, que chama a atenção por seu efeito ornamental e valor medicinal.
À primeira vista pode parecer com uma planta comum com cores diferentes, mas olhando mais de perto, podemos ver por que ela faz tanto sucesso entre os colecionadores. A Mãe-de-milhares produz centenas de pequenos brotos ao longo da borda das folhas que ao se desprenderem facilmente se desenvolvem em novas plantas.
Nome científico: Hibiscus L.
O hibisco faz parte de um gênero de plantas com flor que agrupa cerca de 300 espécies, inserido na família das Malvaceae, com flores e folhas exuberantes.
O cultivo dos exemplares do gênero, tanto ornamental como econômico, está disseminado nas regiões subtropicais e tropicais, cuidando para não sofrerem com geadas e temperaturas baixas constantes.
Hibiscus significa Ísis (deusa egípcia), em grego.
Nome científico: Mirabilis jalapa
Maravilha é uma planta ornamental que disponibiliza uma variedade de tons como a cor vermelha, rosa, amarela, branca, etc.
Em seu nome, Mirabilis, do latim, significa maravilha ou admirável. Jalapa é um nome de uma cidade mexicana. Dizem que essa planta tem sido exportada, desde 1540, a partir dos Andes Peruanos.
São conhecidas também por "boas-noites" porque as flores abrem durante a noite.
- Qual é o intuito deste artigo?
Pretendo desenvolver uma ação similar ao convidá-los a registrar com seus celulares as flores de Itapetininga. Necessitamos de 250 fotografias destas singelas, belas e efêmeras criaturas residentes do território itapetiningano. Desta forma, os 250 anos da antiga Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga estarão homenageados através de uma pequena publicação com autoria dos habitantes da simpática cidade interiorana paulista.