Faltam treze dias para terminar o ano de 2019.
Temos treze dias para refletir, olhar para trás e tentarmos nos lembrar dos bons momentos vividos desde o primeiro dia do ano.
"Foi tudo muito rápido", me dirá você.
"Não foi tão rápido assim", retrucarei.
- Você se lembra dos momentos vivenciados na primeira semana de janeiro de 2019?
- Ah não, isso eu não me lembro!
- Já faz tanto tempo, não é mesmo?
Sei que este será o seu argumento por ter memória curta ao não saber apreciar o passar do tempo.
Uma senhora, uma de minhas melhores amigas, do alto de seus 94 anos, ao topo de quase dez décadas de existência humana me dirá: "você não sabe apreciar o passar do tempo, você não sabe lidar com o tempo".
Estarei velhinho, curvadinho, "uma gracinha". Como se referirão à minha pessoa ao estar próxima da ampla sabedoria do que é viver no Planeta Terra?
Estarei eu apto ao degustar a experiência da juventude acumulada no decorrer dos anos? Estarei otimista?
Continuarei agnóstico ou buscarei alicerce na sustentabilidade emocional através da crença espiritual religiosa? Estarei tranquilo o bastante para aceitar o findar de minha existência?
São treze dias preciosos à minha frente, são treze dias vezes x vinte e quatro horas x sessenta minutos.
Serão trezentos e doze horas ou um mil oitocentos e setenta e dois minutos a estarem absorvidos em minha existência de forma racional, passional, intelectual, sensacional...
Número treze. Número cabalístico. Treze dias. Treze dias com vinte e quatro horas. Vinte e quatro horas com sessenta minutos. Sessenta minutos com sessenta segundos. Tenho que viver intensamente estes últimos treze dias que não voltarão mais, mas que ficarão gravados eternamente na minha mente.