Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Ser autêntico III
18/09/2019


“Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.”

Renato Russo

Uma das situações mais angustiantes que já enfrentei em minha vida durante muito tempo, foi a de dizer “sim” quando desejava dizer “não”, e vice-versa, ou seja, dizer “não” quando queria dizer “sim”. Levei mais de 30 anos da minha existência com medo de ser autêntico, de ser verdadeiro. 

Depois de muitas frustrações e muito sofrer, conclui que eu mesmo tornava minha vida mais difícil quando não assumia com convicção meus valores, vontades e anseios. Aprendi mais: sendo autêntico passei a sentir-me em paz comigo mesmo e, livre de disfarces, evolui como pessoa; minhas escolhas e meus relacionamentos ganharam mais qualidade, minha autoestima cresceu e minha vontade de viver foi revigorada.

Sendo autêntico passei, também, a compreender melhor as outras pessoas e, com mais flexibilidade, passei a apoiar de modo mais objetivo o desejo de crescimento delas. Senti também o quanto era e é importante vivenciar minhas próprias emoções, ser mais afetivo comigo e com os que estão à minha volta.

Portanto, ao valorizar a autenticidade você adquire respeito por si mesmo sem, contudo, deixar de respeitar aos outros. Para avalizar esta afirmação cito mais uma vez Nathaniel Branden que diz o seguinte: “As pessoas que falam sinceramente apreciam a sinceridade daqueles com quem convivem; as pessoas que se sentem bem dizendo ‘sim’ quando querem dizer ‘sim’ e ‘não’ quando querem dizer ‘não’, respeitam o direito dos outros de fazer o mesmo”. 

Como disse no primeiro artigo desta série, optar pela autenticidade é uma atitude que só você pode fazer por si próprio, é uma ação que requer coragem e vontade de mudar. E a dádiva obtida é uma vida mais leve, harmoniosa e feliz. Pensando nisso, pergunte a si mesmo, por exemplo: como seria a sua vida se você fosse mais autêntico? Como ela seria se você dissesse “sim” quando quer dizer “sim”, se dissesse “não” quando quer dizer “não”? Se possível anote suas respostas e reflita sobre elas. 

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