A Baía de Todos os Santos, onde se localiza a cidade de Salvador, foi descoberta e assim nomeada em 1501 por Américo Vespuccio, mercador e navegador italiano, então a serviço do Rei de Portugal, D. Emanuel I. Na ocasião, o local em que atualmente se encontra o Forte e o Farol da Barra, foi colocado o marco da Coroa Portuguesa, todavia nenhuma população ali se instalou de imediato.
A ocupação daquela região pelo homem branco começou por vias tortas. Em 1510, um navio português naufragou nas águas da Baía de Todos os Santos e a tripulação que conseguiu safar-se dos escombros e chegar à costa acabou morrendo de forma ainda pior, devorada pelos índios tupinambás.
Todos, menos um, Diogo Álvares! Reza a lenda que esse sortudo, por ser extremamente magro e alto, espio como uma moréia - peixe chamado de caramuru pelos indígenas -, não apeteceu os nativos e foi poupado.
Caramuru, como passou a ser conhecido, acabou conquistando a confiança dos índios e casando-se com Paraguaçu, filha do cacique Taparica, e com ela tendo inúmera prole, da qual se originaria o núcleo de povoamento da região.
Em 1534, foi iniciada a construção do Forte de Santo Antônio da Barra, atual Farol da Barra, a primeira Fortaleza do Brasil. A data provável da chegada dos primeiros escravos negros à Bahia, vindos de Angola, Senegal, Moçambique, Etiópia, Congo, Benim e Niger deve ter ocorrido a partir de 1549.
No mesmo ano, chega à Bahia o primeiro Governador Geral do Brasil, Tomé de Sousa, que tinha uma comitiva de cerca de mil pessoas, entre elas, os primeiros jesuítas enviados à colônia.
Tem-se o dia 1 de maio como data provável para a construção de Salvador.
Uma rápida pincelada sobre a história da Capital Baiana nos faz perceber a importância desta antiga Capital Brasileira, que nos ofereceu seres humanos especiais como Castro Alves, Rui Barbosa, Gregório de Matos e o ''quase soteropolitano'' renomado escritor, Jorge Amado.
Salvador é, certamente, a mais fantástica Capital do Brasil por sua gente, suas cores, sua paisagem, sua culinária e sobretudo pela sua história.