Coluna | Resenhando
Raphael Vitoriano
Raphael Vitoriano nasceu em Varginha, tem 28 anos. É formado em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pelo Centro Universitário do Sul de Minas e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. É sócio-diretor da Tupã Comunicação. Já foi colaborador do Jornal Sul de Minas, onde publicava diariamente poesias, crônicas e artigos. Escreve desde os 10 anos. É um amante de televisão. É viciado em livros, filmes, séries e novelas.
A era do streaming força a TV a mudar seus padrões
17/05/2019


Olá amigos leitores do Varginha Online. Vou me apresentar rapidamente para não ter nenhum perigo de deixarem esta página antes do conteúdo principal. Sou Raphael Vitoriano, Varginhense, jornalista e publicitário. Já trabalhei em meios de comunicação da região e há 10 anos sigo a frente da Tupã Comunicação. Sou escritor, lancei recentemente meu primeiro livro intitulado “Lentes Avulsas - As vidas por trás de um crime”. Sou um amante de séries, livros, filmes, tv e teatro. Justamente por isso, fui convidado para lhes escrever essa coluna que começo hoje com muito carinho e dedicação.

O que me faz pensar no título que encabeça este texto é que vivemos por grandes mudanças devido à tecnologia. Se você parar por alguns instantes lembrará do tempo em que esperávamos meses por uma conclusão de assassinato em uma novela, ou até mesmo, ficávamos horas à frente da tv para saber qual o segredo que o entrevistado teria para revelar. Claro que ainda existem programas assim na TV aberta, porém são cada vez mais escassos e acredito que isso é uma tendência, já que os serviços de streaming nos fazem ser cada vez mais imediatistas e empolgadas em novos conteúdos.

A Netflix sem dúvida revolucionou o mercado. Chegou e se impôs. Hoje possui status de uma das maiores marcas do mundo, além de ser uma das principais geradoras de conteúdo de qualidade. O próprio Oscar precisou se atualizar e ver o serviço como uma das pretendentes ao seleto espaço do cinema. 

A TV mundial também precisou se adequar, mas pensemos local. A maior emissora do país, a Tv Globo, praticamente um monopólio em qualidade, se viu ameaçada não por suas concorrentes e sim pela Netflix. Depois de muitas tentativas, a solução foi criar a plataforma Globoplay, com conteúdos inéditos e com a agilidade e qualidade que se espera. Confesso que num primeiro momento fiquei receoso. Não conseguiria ver com bons olhos aquela estratégia, mas se deu bem.

As séries originais da Globo para o seu serviço de streaming estão no mesmo patamar de produções estrangeiras e com um visual que deixa todos vidrados. Tive a chance de ver a série “Assédio” que retrata os casos que envolveram o médico Roger Abdelmassih. Uma série intrigante, realista, muito bem dirigida pela experiente Amora Mautner (diretora de A Regra do Jogo e Avenida Brasil). Com atuações impecáveis de Antônio Calonni e Adriana Esteves. Outra série muito elogiada é a “Carcereiros” protagonizado por Rodrigo Lombardi. 

Bom, em resumo, acredito que a tecnologia veio para somar e não para subtrair. Que cada vez mais tenhamos tantos produtores de conteúdo de qualidade. A sétima arte agradece.

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