A mais cara do Brasil
A reclamação de falta de energia, principalmente na zona rural de Varginha, já denunciada na coluna, agora também chegou ao plenário da Câmara, onde o vereador Fernando Guedes pediu providências para as falhas da Cemig. Por meio de um requerimento encaminhado à Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, o vereador, Dr. Fernando Guedes, solicitou informações e providências em relação aos rompimentos, picos de energia e manutenções necessárias em diversos pontos na zona rural de Varginha. Vale ressaltar que muitos dos postes de transmissão da zona rural são de madeira e alguns já apresentam avançado estado de deformação. Também é preciso registrar que em muitos locais a vegetação já toma conta da fiação o que é um risco para a transmissão, principalmente em tempos de chuvas e ventos. A situação também acontece no perímetro urbano da cidade onde muitos postos estão danificados e a fiação exposta a arvores que não são podadas. É preciso ficar claro de quem é a responsabilidade por tal manutenção e que esta responsabilidade seja cobrada pois a Cemig ostenta uma das mais caras tarifas de energia do Brasil e também é reconhecida pela falta de ressarcimento aos consumidores quando da sobrecarga e picos de energia o que tem queimado equipamentos elétricos e eletrônicos na região. Quem vai assumir esta responsabilidade?
Perguntar não ofende
Qual o grau de segurança que temos nas escolas de Varginha? Existe algum programa específico das instituições de segurança pública para a proteção nas escolas a alunos e professores? Há monitoramentos dos registros? O que é apreendido nas escolas?
As promessas antigas dos governos estaduais passados, como construção de 5000 casas da Cohab, construção de um Centro de Convenções, fim das duplicações da BR 491 e da Avenida do Contorno serão honradas neste ainda parado governo Zema?
Quanto já foi arrecadado pelas instituições sociais e filantrópicas de Varginha com a reversão de parte do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas? Quanto o município já entregou a tais instituições nestes anos e qual a prestação de contas e fiscalização?
Será que a Câmara de Varginha vai construir e aplicar com eficiência um rigoroso Código de Ética e Disciplina aos seus membros? Ou aquela casa vai continuar sendo vista pela sociedade como uma “provinciana casa da mãe joana onde tudo é permitido”?
ANP e Receita fecham posto de combustíveis em Varginha
Uma operação da Receita Estadual e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fechou um posto de combustíveis na Avenida Princesa do Sul, em Varginha nesta segunda-feira (1º). Segundo a Receita, a suspeita é que os equipamentos haviam sido adulterados para fazer sonegação de impostos. Não é a primeira vez que postos de combustíveis locais são fechado por irregularidades contra o fisco ou contra o consumidor. Na verdade, a desconfiança ronda muitos dos motoristas de Varginha que acompanham apreensivos a alta dos preços e os muitos problemas mecânicos nos automóveis após abastecer em postos suspeitos. A Receita disse que a mudança no equipamento, identificada no posto que foi fechado, permite que um posto consiga ocultar a quantidade de litros comercializada, fraudando o fisco, e também se houver combustível de origem duvidosa. O fechamento foi realizado após auditores fiscais realizarem o cruzamento de dados e apontarem as supostas irregularidades. A Receita informou ainda que, com a investigação, o posto de combustíveis teve a inscrição estadual cancelada, ou seja, perdeu a autorização para comercialização. Depois a ANP cancelou também a autorização para funcionamento do estabelecimento. Segundo a Receita Estadual, outros postos de combustíveis devem ser alvos da operação nos próximos dias.
Saúde: Hospital Regional
Hoje acontece a posse dos novos conselheiros diretores do Hospital Regional, que após a posse, nomearão oficialmente o diretor geral do Hospital. A coluna comentou a respeito disso na última quarta, dando um breve perfil dos cinco novos conselheiros nomeados pelo governador Zema para a direção da maior instituição de saúde de Varginha. Os nomeados são Frederico Nunes (médico), João Carlos Ottoni Adell (médico), Gleizer Correa Naves (empresário), Cleber Marques de Paiva (empresário) e Oilson Nunes dos Santos Schmitt (juiz aposentado). O novo diretor geral que será oficialmente empossado hoje pelo novo conselho diretor é Luiz Fernando Bandeira, ele já vem atuando (transição) no Regional desde o início da semana, visto é o diretor geral quem efetivamente comanda a gestão do hospital. A coluna conversou com o ex-vereador petista Rogério Bueno, que esteve como diretor geral do Hospital Regional até ser agora substituído por Luiz Fernando. Rogerio Bueno informou que a nova direção do Regional vai encontrar uma situação melhor que encontrada por ele quando assumiu o Regional. A época quando assumiu, conta Rogério Bueno, o hospital enfrentava uma greve de médicos e fornecedores que não estava recebendo em dia e muitas cirurgias estavam sendo reprogramadas em virtude do desequilíbrio fiscal da instituição. Os registros verificados pela coluna nesta época, informam que o total de dívida do Hospital Regional girava em torno de R$ 20 milhões, sendo grande parte desta dívida junto a Cemig, Copasa e o fornecedores de material médico.
Saúde: Hospital Regional - 02
A dívida do Regional não foi paga nesta gestão comanda pelo PT, tendo a frente Rogério Bueno na diretoria geral e Paula Andrea na presidência do Conselho Diretor. Contudo, segundo as informações colhidas pela coluna com Bueno, os salários do servidores e médicos que atuam no Regional estão em dia, sendo que a instituição estaria com todas as CNDs também em dia. Bueno não disse qual o valor atual da dívida da instituição, se aumentou ou diminuiu, mas disse que a dívida estaria “equacionada” e que não comprometeria o funcionamento normal da entidade. Além disso, destacou os valores que o Hospital Regional teria a receber neste ano de emendas parlamentares, um importante recurso do Governo Federal conquistado por meio de indicações de parlamentares federais. Segundo Bueno, estes recursos de emendas parlamentares teriam sido conquistados nesta administração junto aos seguintes deputados federais, na seguinte proporção: Odair Cunha R$ 2 milhões, Dimas Fabiano R$ 500 mil, Eros Biondini R$ 250 mil, Subtenente Gonzaga R$ 200 mil e Diego Andrade R$ 150 mil. Os recursos seriam “certos e estando já aprovados, não haveria chance de mudança, mesmo por parte dos parlamentares que apresentaram as emendas”. Além disso, também segundo Rogerio Bueno, “os vereadores de Varginha teriam assegurado um recurso municipal extra da ordem de R$ 2 milhões para este ano de 2019”. A verba seria liberada ao longo do ano, juntamente com outros R$ 540 mil que o Executivo municipal de Varginha já teria de repassar em virtude de serviços prestados pelo Hospital Regional em tratamentos a varginhenses. A conferir!
Saúde: Hospital Regional - 03
A mudança no conselho diretor do Hospital Regional não teria sido “comungada com a base de Zema” na Assembleia Legislativa, se é que Zema tem uma base no Legislativo estadual! Pelo que apurou a coluna, o deputado estadual eleito e majoritário na cidade Cleiton Oliveira, do partido Democracia Cristã, não teria sido consultado sobre a mudança na saúde. Ademais, é pouco provável que seria, pois mesmo Cleiton Oliveira sendo do Democracia Cristã, partido visto como “independente no parlamento mineiro”, nos bastidores o deputado é alinhado ao PT de Odair Cunha, portanto visto como oposição a Zema. Já no governo municipal, a mudança no comando do Hospital Regional foi vista com “bons olhos, mesmo existindo uma boa relação entre a Prefeitura de Varginha e o petista Rogério”. Contudo, no governo municipal, os cargos petistas no comando do Regional eram vistos como “última trincheira petista” na cidade depois da queda de Raimundo Zaiden do DEER/MG e Zé Dobrada da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. No meio político municipal é certo que o PT vai lançar candidato a prefeito em 2020, contudo, sem ocupar cargos públicos de destaque, a legenda fica fragilizada e sem “vitrines para serem trabalhadas até 2020”.
Mais um escândalo na Câmara de Varginha
Nesta semana mais um escândalo envolvendo vereador de Varginha veio a público. Depois do caso do vereador de Varginha que agrediu uma equipe de reportagem e nada sofreu por parte de seus pares, agora uma nova “pizza” começa a ser preparada no Legislativo municipal após a acusação de que o vereador Zué do Esporte teria comprado um diploma e teria feito uso de documento falso! A Polícia Civil de Varginha finalizou na última semana o inquérito que investiga o vereador Zué do Esporte (Podemos) por suspeita de compra de diploma de Educador Físico de uma Universidade da Bahia. Durante as investigações, a polícia descobriu que em 2015, o vereador de posse do diploma, teria tentado se inscrever no Conselho Regional de Educação Física – CREF, órgão que regulamenta a atividade de educador físico. Segundo o CREF, o registro do vereador foi negado, pois ao verificar junto ao MEC o nome da instituição, descobriu-se que a instituição não existia. Outro dado que chamou a atenção, foi o histórico escolar apresentado pelo vereador. O documento trazia a informação de que o vereador teria sido aprovado em todas as matérias no curso de Bacharel à distância de Administração, ao invés de Educador Físico.
A mesa da Câmara de vereadores de Varginha, mais uma vez, não comentou o assunto, numa clara demonstração de que “deseja esquecer o assunto sem investigação e punição do eventual crime”. O fato mostra que o Legislativo municipal precisa urgentemente de um código ética e disciplina a fim de que seus integrantes que não se comportem bem possam ser expurgados da vida pública!
Mais um escândalo na Câmara de Varginha - 02
A Mesa Diretora da Câmara, comandada pelo jovem Dudu Ottoni precisa dar resposta à sociedade sobre mais esta denúncia que pesa sobre mais um integrante do Legislativo de Varginha nesta legislatura. Não é possível que mais este caso seja jogado pra debaixo do tapete por conta do “corporativismo e coleguismo parlamentar”. É preciso que o caso seja apurado no Legislativo com a formação de comissão própria para tal e que seja tratado com o rigor que o caso merece! A omissão da apuração e punição do caso pode comprometer a seriedade dos demais membros daquele poder, que já não é visto com bons olhos por toda a sociedade. Além disso, o Legislativo municipal precisa resgatar a independência e credibilidade já arranhada junto a outros setores da sociedade, como a imprensa por exemplo.
Não é mistério que, após o caso de agressão a uma equipe de imprensa protagonizado por um vereador desta legislatura, boa parte da imprensa “desacreditou nos atuais vereadores” com o abafamento do caso sem qualquer punição! Realmente uma vergonha para o Legislativo municipal, sobre tudo para o presidente da Câmara e para a mesa diretora da época! O histórico e a honra de alguns vereadores não pode se perder por conta do péssimo comportamento de alguns poucos, porém, é necessário que a mesa diretora da Câmara e seu presidente Dudu Ottoni tenham a coragem de cumprir a lei a o discernimento de apurar o caso com isenção! Isso é o que se espera, mas, será que vai ser feito? A conferir!