Segundo estudo da consultoria Tendência, o maior contingente da Classe A brasileira é de funcionários públicos, que já respondem por 31% do total e superam até o grupo de empresários (26%). Vinte e oito anos depois da promessa de caça aos marajás que elegeu Collor na Presidência, nunca se viu tanta gente com supersalários e regalias no setor público. Os servidores que ocupam o topo da pirâmide social estão concentrados em algumas carreiras, basicamente no Judiciário, Legislativo, Receita, polícias e Ministério Público. A maioria das categorias se encaixa no máximo como classe média. A desigualdade no serviço público nacional é enorme. Uma das categorias mais numerosas e importantes, os professores têm piso de R$ 2.300, menos de 10% do salário inicial de um promotor de Justiça em Minas. Isso sim é a promoção a injustiça.

O PMDB de Minas Gerais recebeu nessa terça-feira (18) notificação da executiva nacional da legenda que determina que neste ano não vai ocorrer a renovação no comando dos diretórios estaduais da sigla. A decisão é do último dia 12. Com isso, todos os integrantes das executivas vão ser reconduzidos aos cargos por mais um ano. A deliberação da diretoria nacional, que é presidida pelo senador Romero Jucá (RR), faz com que o vice-governador de Minas e presidente da legenda no Estado, Antônio Andrade, continue no posto. O vice-governador comanda o PMDB desde 2009, e a ala que é contrária a ele na legenda pedia uma eleição para a escolha de uma nova executiva. O fim do mandato do vice-governador à frente do PMDB de Minas e dos diversos presidente de diretórios municipais em Minas, estava marcado para o final do mês de outubro deste ano. Com a recondução, eles continuam até outubro de 2018 no comando da legenda. Assim, Antônio Andrade, e os atuais presidentes municipais vão ser os responsáveis por conduzirem o partido nas eleições do ano que vem. Mas o grupo mais alinhado ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Adalclever Lopes, não ficou satisfeito com a decisão da executiva nacional, já que o parlamentar é alinhado ao PT de Pimentel.

A coluna recebeu vários e-mails sobre a nota publicada na última quarta, sobre a eminente reconquista de Minas do segundo lugar entre os Estados na economia nacional. Na nota a coluna mostrou que a ascendência de produtos como o minério de ferro e o café, produtos básicos da economia de Minas, frente a queda do petróleo e seus derivados, (base da economia do Rio), bem como a própria quebradeira do governo estadual carioca, foram os responsáveis pelos novos números da economia. Além disso, a arrecadação de Minas Gerais, no último mês, já teria superado em bilhões a receita do estado vizinho. A nota não deu qualquer destaque a gestão dos estados, ou fez apologia ou crítica aos governos petista em Minas e peemedebista no Rio. Na verdade, o que se tem visto na economia atual é que “quando a economia costumar ir mal é por causa da política, já quando vai bem, é mesmo nadando contra a corrente dos maus governos”.

Na linha do que já foi anunciado pela coluna, Minas Gerais esta recuperando seu posto de segundo estado na economia do Brasil. Em partes, pelo “derretimento financeiro/administrativo” do governo do Rio, e em partes pela pujança de produtos como minério de ferro e café, bem como outros setores da economia de Minas que estão reagindo a crise. No ranking de empregos formais, MG liderou em junho com 15.445 vagas no mercado de trabalho. Minas Gerais liderou no mês de junho o ranking de emprego formal entre os estados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O saldo de admitidos e desligados no mercado de trabalho alcançou 15.445 vagas, superior ao do Brasil no período (9.821). O segundo lugar ficou com o Mato Grosso (5.779) e o terceiro lugar com Goiás (4.975). Entre os estados do Sudeste, São Paulo está na sexta colocação no ranking de saldo de vagas, com 983. Já o Espírito Santo ficou na vigésima segunda posição (-1466) e o Rio de Janeiro em 26º, com um saldo negativo de 5.689. A última posição no país coube ao Rio Grande do Sul, com -9.513.

O presidente da Câmara de Vereadores de Elói Mendes, conhecido como palhaço Xaropinho, tomou posse como prefeito da cidade. O fato inusitado aconteceu depois que o prefeito reeleito, Willian Cadorini (PDT) e o vice Marcos Miranda Sodré Mendes tiveram os mandatos cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral, eles recorreram, mas tiveram que deixar os cargos. Os dois são investigados por causa de uma série de irregularidades durante a campanha eleitoral. O caso também envolve o tio do prefeito caçado, Natal Cadorini, principal apoiador de Willian. Os Cadorini possuem grande identificação popular em Eloi Mendes e Varginha, sendo que Natal Cadorini disputou a Prefeitura de Varginha e ficou em segundo lugar, na mesma época em que seu sobrinho Willian foi reeleito em Eloi Mendes. 

Informações que chegaram a coluna, dão conta que os Cadorini vão investir todo capital político e até financeiro para recuperar o prestigio político e chegar a vitória na Justiça, lançando mão das amizades políticas para contratar bons advogados nos tribunais superiores a fim de reverter a decisão. O foco é poder voltar a política a tempo de disputar as eleições de 2020, pois 2018 quando Natal planejava ser candidato a deputado estadual, já foi perdido!

A coluna tem ouvido repetidamente as reclamações de moradores e comerciantes da Avenida dos Imigrantes entre os bairros Santa Maria e Cidade Nova e São Sebastião. A reclamação é quanto ao grande volume de carros, estacionamentos irregulares e a falta dele, mau planejamento do trânsito, acidentes e risco a pedestres. O comerciante é o que mais sofre com os problemas. Muitos deles já teriam, inclusive, assinado pedidos para que a avenida fosse transformada em mão única ou que o Departamento Municipal de Trânsito – Demutran tomasse medidas quanto ao assunto. Alguns moradores e comerciantes dizem inclusive que já foram procurados por vereadores e já teriam ouvido promessas do técnico de trânsito Eduardo Sepini, do Demutran, quanto a medidas que nunca chegaram a acontecer.

Quando lamentam do trânsito caótico, do tempo perdido e das manobras arriscadas que veem todos os dias, alguns dizem, “isso é coisa do Sepini”! Será que o respeitado técnico do trânsito já se tornou “refém” das inúmeras promessas e compromissos assumidos por vereadores e demais políticos da cidade que perdeu seu poder de atuação técnica? Ou ainda temos esperança de que, um dia, o Demutran fará algo pelas milhares de pessoas que transitam pela Avenida dos Imigrantes todos os dias?

No retorno dos trabalhos legislativos em agosto, o Congresso vai ter que se debruçar sobre as regras para as eleições em 2018. E tomar alguma decisão entre as muitas propostas em discussão. O tempo urge: qualquer mudança tem ser aprovada até 2 de outubro para valer no próximo pleito. Mas não se espera uma reforma digna do nome. O que vem aí é mais um remendão. Tomara que venha para melhorar em vez de piorar o sistema eleitoral. Aliás, as novas mudanças previstas na legislação eleitoral serão decisivas para quem pretende disputar eleições ano que vem. E mesmo com as dificuldades políticas e financeiras para quem pretende disputar eleições, são muitos os nomes que estudam a possibilidade. Em conversa rápida entre as legendas locais é previsto que de Varginha saiam cerca de cinco candidatos a deputado, já contando a disputa de reeleição de Dilzon Melo e Geisa Teixeira. A conferir!

A visão dos governos sobre Segurança Pública é mesmo uma piada! Vejam que os investimentos na área são restritos e convenientes a quem está no comando político. No governo federal, a ex-presidente Dilma e o atual presidente Temer, apenas lembram dos militares ou fazem algum investimento quando seus governos estão em dificuldades políticas e sociais e ouve-se sussurrado a possibilidade de “insurgência ou golpe militar”. Já na esfera estadual, o governador Pimentel (PT), assombrado por processos no STJ e por adversários políticos na ALMG, bem como o forte desgaste político no eleitorado, foi obrigado a conceder benesses a alguns dos grandes setores de servidores públicos formados por policiais e professores. Ora atende um, ora outro. Ainda assim, vê-se que os líderes destas categorias, vira e mexe, são “capturados com benesses e cargos” do governo para manter “sob controle” suas categorias.

No âmbito municipal, a Guarda Municipal de Varginha, que sempre cobrou um plano de carreira e investimentos na tropa não consegue seus objetivos. Pelo contrário, o comando da Guarda Municipal parece agir ignorando a meritocracia e controlando a tropa com ameaças e cargos. Na falta de investimentos, o prefeito autoriza a Guarda Municipal a aplicar multas e os oficiais que começaram sua existência trazendo segurança à população, agora são vistos com temor por quem paga seus salários! Já a cadeia pública de Varginha, de responsabilidade do Governo do Estado, somente existe por investimento e pronto socorro dos cofres municipais, porém parece que nos últimos tempos foi esquecida por ambos os governos. Há informações que a cadeia pública está repleta de problemas hidráulicos, elétricos etc, a resolver. Neste meio tempo, os muitos presos que cumprem pena naquele local, nos bastidores, fazem o que querem! A conferir!

A coluna já havia comentado sobre o sucesso econômico do Shopping Via Café e seu efeito direto sobre o comércio de Varginha. O empreendimento foi a salvação da economia e do emprego em Varginha no ápice da crise financeira e política pela qual o Brasil passa. Além disso, a localização, tamanho do investimento, escolha das lojas e parcerias feitas pelo Via Café garantiram o sucesso do shopping e dando destaque ao investimento frente aos demais shoppings da rede e na região.

Agora em um segundo momento em que a economia, descolando da política, começa a dar sinais de retomada, o Via Café traz para Varginha a rede Havan, que vai gerar ainda mais investimentos no shopping e trazer mais empregos à Varginha. A Havan ocupará uma extensa área dentro do shopping e a loja – que possui um mix de mais de 100 mil itens de produtos nacionais e importados, nos setores de cama/mesa/banho, bazar, brinquedos, moda (masculina, feminina, infantil e praia), camping, eletro e eletrônicos – possuirá dois andares divididos por escadas rolantes. A operação de Varginha gerará aproximadamente 200 empregos diretos.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) adverte: o consumidor vai pagar mais caro na conta de luz, caso não haja acordo com a União para impedir que as quatro usinas da empresa sejam leiloadas, em setembro. Em nota, a Cemig acentua  que “a manutenção do leilão das Usinas de São Simão, Volta Grande, Miranda e Jaguara no formato atual terá impacto direto no consumidor residencial, que passará a pagar R$ 140 por megawatt-hora para rentabilizar o investidor, o que representa um expressivo aumento na tarifa”, afirmou.

Para entender o problema: desde 2012 a Cemig briga na Justiça para não perder a concessão das quatro usinas. As concessões delas quatro já venceram, porém a Cemig não quis aderir à Medida Provisória (no governo Dilma) que possibilitava a renovação antecipada. Entendeu que as contrapartidas não compensavam. Então, o governo deixou as usinas nas mãos da Cemig até a realização do leilão. A Companhia entende que tinha direito à renovação automática dos contratos. Esse é o imbróglio judicial. O governo Temer espera arrecadar algo em torno de R$ 10 bilhões no leilão, dos quais R$ 1 bilhão será da Cemig, por benfeitorias realizadas. Ainda não houve acordo. As usinas representam grande parte dos ativos da Companhia. A energia gerada por elas cai no sistema nacional e é vendida para as distribuidoras. No leilão, vence quem também garante o melhor preço. Os chineses podem entrar na jogada. Ou a própria Cemig pode participar (o que deve ocorrer) e garantir a permanência das qu