A COPASA MG (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), fechou o exercício de 2016 com lucro líquido de R$ 434,2 milhões, contra um prejuízo de R$11,6 milhões, observados em 2015. A receita líquida de água e esgoto atingiu R$ 3,6 bilhões em 2016, o que significa um aumento de 15,9%, em relação ao ano anterior. As despesas, por sua vez, apresentaram queda de 2,1% no exercício. A dívida líquida da empresa é de R$2,90 bilhões ao fim de 2016.

Os serviços de esgotamento sanitário são prestados a 7,83 milhões de habitantes, por meio de 3,39 milhões de unidades consumidoras desse serviço, representando uma elevação de 2,9% em relação ao número de unidades atendidas pelo serviço de esgoto do exercício anterior. Em 2016, foram tratados 250,7 milhões de m³ de esgoto, correspondendo a 79,3% do volume total de esgoto coletado pela Companhia. No fechamento do exercício de 2016, a Copasa contava com 635 concessões de água e 299 de esgoto, sendo que ao longo de 2016, foram formalizados contratos com 11 municípios do Estado de Minas Gerais.

Mas os números gigantescos da estatal mineira de tratamento de água e esgoto também são grandes quando se trata de desculpas na falta de fornecimento de água, altas taxas cobradas dos consumidores e vazamentos no sistema de distribuição, bem como falta de investimentos e fornecimento de água com qualidade inferior as suas concorrentes. 

Em Varginha, por exemplo, a Copasa ainda acumula outro défit: a falta de investimentos no sistema de resíduo sólido, área onde a empresa está se aventurando e fazendo Varginha de “cobaia”. Na cidade também temos vários outros investimentos atrasados da Copasa, que possui uma longa rede de distribuição velha e com inúmeros vazamentos sendo descobertos a cada dia. 

Além disso, a empresa cobra altas taxas de tratamento de água e esgoto, sendo que em muitas cidades, a empresa cobra pelo tratamento do esgoto, mas não realiza o serviço! Como vemos, a exemplo de outras tantas estatais, a Copasa precisa de urgentes melhorias! Também não é mistério que muitos políticos petistas e seus aliados foram “pendurados na empresa” depois que perderam eleições passadas. Pelo visto, já é tempo de pensarmos se a Copasa não trataria melhor os mineiros e seria melhor administrada se fosse entregue a iniciativa privada, a exemplo de tantas outras empresas públicas de saneamento que melhoraram o serviço e a administração depois de privatizadas.  

Haverão estudos técnicos para saber qual o tipo de ônibus, melhor forma de cobrança, otimização de vale transporte e passe escolar etc, antes da propalada licitação para contratação de nova empresa de transporte público urbano em Varginha? 

A revitalização do centro comercial de Varginha já foi tema de inúmeras reuniões entre autoridades locais, estaduais e até federais, todavia, até agora, nada foi feito! Será que apenas as promessas são revitalizadas e não a vontade política de realizar a obra? 

Quando Varginha voltará a realizar coletas diárias de sangue e restabelecer o fornecimento de hemoderivados? O HemoMinas tem feito os investimentos necessários para garantir a segurança no importante fornecimento local de sangue e seus derivados? 

A Câmara de Varginha encaminhou release na semana passada dizendo ser “referência aos demais Legislativos do Brasil”. Será mesmo? Talvez pudesse ser caso milagrosamente os vereadores pudessem abrir mão dos polpudos salários! Há coragem?

O UNIS acaba de “abocanhar” o antigo Hotel Jaraguá que será transformado em hotel exclusivo do Centro Universitário. Alguém duvida do crescente poder econômico do UNIS e da intensa disputa de bastidores para saber quem substituirá Stefano Gazzola em breve? 

Em que pese os severos comentários nas redes sociais que envolvem a contratação pelo Boa Esporte do goleiro Bruno, ex-jogador do Flamengo, nacionalmente conhecido pelo caso de assassinato de Elisa Samúdio, os torcedores do clube precisam ser pragmáticos quanto a contratação. Bruno foi contratado para jogar bola e não para ser marido ou namorado! Sua conduta não é muito diferente a do ex-jogador Edmundo e muitos outros que cometeram crimes que chocaram a sociedade! Particularmente não contrataria o jogador, todavia, não posso deixar de dizer que Bruno é um bom goleiro e o Boa Esportes precisa de uma boa defesa! Protestos à parte, o brasileiro costuma ter memória boa para casos como o de Bruno, ou Suzane Richthofen, ou Alexandre Nardoni, e memória curta para casos como os anões do orçamento, mensalão mineiro e petista e muitos outros.

Nos casos dos crimes de Bruno, Suzane Richthofen e Nardoni, que chocaram o pais, quatro pessoas morreram, todavia os culpados enfrentaram a Justiça e tiveram condenação. Já nos casos políticos, até hoje milhares de pessoas morrem nas filas dos hospitais sucateados, nas estradas esburacadas, nas ruas sem segurança pública, tudo isso em razão do crime de corrupção, sem falar nas muitas “autoridades corruptas” que nunca enfrentaram o banco dos réus nem as cadeias. Se for para ter memória dos malfeitos que existem por ai, vamos começar pelos grandes, pois estes ainda matam milhares, e não conhecem a Justiça! 

A coluna lembra aqui que está fazendo aniversário a promessa de transformar a ferrovia que passa por vários bairros de Varginha numa ciclovia! A promessa começou no governo do saudoso ex-prefeito Mauro Teixeira, ganhou força na gestão do ex-prefeito ciclista Eduardo Corujinha e até chegou a ser promessa também do ex-vereador Rômulo Azevedo! Todos tentaram faturar votos dos esportistas que viam na ferrovia desativada uma oportunidade de vida saudável e alternativa ao transporte público! Todavia, a promessa política se sobrepôs ao desejo da população e ao planejamento público! Alguns pedaços da ferrovia chegaram a ganhar utilidade como o pequeno trecho próximo à antiga estação ferroviária. Contudo, grande parte da ferrovia continua abandonada e tomada por mato e lixo! Pelo visto vai demorar para que o espaço volte a ter utilidade pública.   

Nos bastidores de Brasília, ninguém trabalha com a hipótese de cassação da chapa Dilma-Temer, embora todos esperem um parecer nesse sentido por parte do relator da ação, Hernan Benjamin. O problema está na relação entre tempo e processo: o Planalto tem recursos e meios jurídicos para arrastar o desfecho até o fim do mandato presidencial em 2018. Além disso, o mercado financeiro ainda confia que o governo Temer pode ser bem melhor que o anterior e uma nova queda de presidente jogaria o país e a economia na lona, novamente! Enquanto tiver o apoio o mercado financeiro, a economia ajudar e a Operação Lava Jato não “comprometer de morte” o governo Temer, a classe política e nos bastidores muitos do Judiciário, vão torcer para o atual presidente ficar até o final do mandato. 

Uma corrente de juristas e políticos em Brasília está prevendo uma maior morosidade na tramitação do caso Pimentel nas cortes superiores, daqui pra frente, em função do cenário nacional. Segundo tal análise, o julgamento pode ser retomado em abril pelo STF, como previsto, mas a ação tende a andar devagar, tanto neste tribunal como no STJ. “Em 2017 não haverá decisão sobre o mandato do governador”, apostou uma fonte. O prognóstico de lentidão se baseia na complexidade do caso, que pode criar jurisprudência para ações similares e abrir precedente para outros governadores. Há controvérsia sobre o nº de pedidos ao STF para abertura de processos contra chefes de Executivo estadual. Fala-se ora em 22, ora 12 ou nove. Com certeza, há muitos esqueletos que podem sair das gavetas para assustar governadores. Resumindo a questão: não dá para se ter uma regra no caso do governador de Minas e outra para chefes dos demais Estados. 

A agenda do governador Fernando Pimentel das últimas semanas mostra que o petista está mesmo decidido a disputar a reeleição e já começou suas visitas ao interior, sempre levando toda sua equipe composta por secretários, assessores e até deputados da base! Pimentel tenta mostrar que seu governo estaria realizando obras, a despeito da grande falta de recursos do governo. No outro lado da política, a oposição se mobiliza e os dois principais candidatos já declarados são o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que na semana passada esteve visitando aliados em Araxá e região, e o ex-governador Alberto Pinto Coelho, que na semana passada foi nomeado vice-presidente do Banco do Brasil.

Alberto conseguiu a nomeação através do senador Aécio Neves, que deseja lançar candidato ao governo no estado para recuperar sua hegemonia política em Minas. Vejam que neste arranjo os deputados e prefeitos já começam a também se articular. Em Varginha, uma assessora de um deputado federal do PSD, disse à coluna que o ex-prefeito de Eloi Mendes, Natal Cadorini, não sairá candidato a deputado em 2018, mas terá candidato a deputado e governador. Já Dimas Fabiano deve disputar a reeleição, com fortes apoios em Varginha e no Sul de Minas, a exemplo de Dilzon Melo, que vai disputar a reeleição, com forte apoio em Varginha e deve “surfar” na onda de insatisfação dos prefeitos da região com o governo estadual.  

O comício de arrancada já tem data: será em Curitiba, no dia 3 de maio, por ocasião do depoimento de Lula à Justiça Federal. Segundo petistas, não há planos de confrontar a Lava Jato. Mas, o ex-presidente vê a sua convocação judicial como pretexto para um espetáculo midiático do juiz Sergio Moro. E assim, Lula estaria só aproveitando o palco para dar o seu próprio show. A campanha de Lula ao Planalto já começa totalmente com a sua defesa na Lava Jato, numa estratégia que busca mostrá-lo como um líder popular perseguido por uma Justiça seletiva. O ex-presidente aposta na leniência dos magistrados nos casos envolvendo caciques do governo Temer e do PSDB com fórum privilegiado, o que confirmaria suspeitas de falta de isenção e politização do combate à corrupção. De certo modo, a candidatura lulista coloca em xeque a Lava Jato e o Judiciário nacional. 

Cumprindo um cronograma anual, a Prefeitura de Varginha começou a distribuição dos Carnês do IPTU/2017 esta semana, via correios, devendo concluir os serviços até sexta-feira. Ao todo foram confeccionados em torno de 63 mil carnês e a data do vencimento da primeira parcela ou parcela única acontecerá entre os dias 10, 11, 12 e 13 de abril, de acordo o grupo alfabético a que pertence. O IPTU que será cobrado já se refere ao imposto votado na Câmara que permitiu considerável aumento, sendo que ainda hoje vê-se reclamações entre empresários e famílias que perderam receita e vão pagar mais pelo IPTU.

Os contribuintes poderão efetuar o pagamento do imposto nas agências do Banco do Brasil (Terminal de Auto Atendimento, Internet e Correspondente Postal – não será aceito o pagamento na boca do caixa), Caixa Econômica Federal (boca do Caixa, Terminal de Auto Atendimento, Internet e Lotéricas) e no Itaú (boca do Caixa, Terminal de Auto Atendimento e Internet). O desconto para pagamento à vista será de 3%.  As parcelas serão escalonadas.