O retorno, a volta, o reencontro, a redescoberta, o reviver, o repensar, o reconsiderar, "les retrouvailles".
Há mais de dois anos que não venho a Paris.
Sinto-me deslocado, sem eixo, sem rumos, desabastecido de alicerces psíquico-mentais, intelectuais, culturais e emocionais quando a distância posiciona meu raciocínio da profunda emoção do estar em Paris. De respirar o ar parisiense em uma cidade que transpira história em suas paredes seculares, em ruínas históricas milenares, em seus paralepipedos testemunhos de romances desfeitos e imortalizados por grandes nomes da literatura francesa.
Nas frondosas portas e janelas de Paris estão abrigados os pensamentos de homens e mulheres célebres que desempenharam papéis importantes na evolução da história da humanidade ."Les grands penseurs", seres sublimes que utilizaram o raciocínio em prol das comunidades terráqueas em busca da compreensão do existir e do poder do raciocínio.
Paris encanta, suplanta, resiste e persiste ao propiciar paixões, emoções, turbulências, sabores e dissabores nos seres atentos e sedentos de compreensão da vasta e planetária busca de compreensão do existir. Do raciocinar e produzir para a evolução de culturas dos povos terrestres.
Estar em Paris é real, ideal, surreal, cruel, estimulante e terrificante para um Ser em ebulição!
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