Ainda com a responsabilidade pela iluminação pública municipal, a Cemig apresentou à Prefeitura de Varginha o projeto para a substituição de 4.822 conjuntos de iluminação, que promete melhorar o serviço oferecido. O curioso é que mesmo sem ter assumido a iluminação pública, será a Prefeitura quem pagará pela modernização. Serão cerca de R$ 2,9 milhões gastos pelo município com a nova iluminação. Ainda assim, não é difícil ver pela cidade postes com luzes queimadas ou acessas durante o dia, entre outras falhas. Estes acontecimentos mostram que, mesmo com a “melodiosa desculpa de que é estatal e a melhor energia do Brasil”, na verdade, como toda empresa, a Cemig visa prioritariamente os lucros. E não é qualquer lucro, pois a Cemig tem uma das mais caras tarifas de energia do Brasil, o que já espantou muitas empresas de se instalarem em Minas. A estatal não perdoa ninguém, e não adiantou em nada a propalada “afinidade política entre o Governo de Minas (sócio majoritário da Cemig) e o Governo municipal do PTB em Varginha, pois sem a “facada” de R$ 2,9 milhões, Varginha continuaria com a mesma iluminação ineficiente e cara, alias, muito cara.

A entrevista exclusiva do prefeito Antônio Silva à coluna gerou diversos e-mails de protestos e elogios. Para o bem ou para o mal, o certo mesmo é que Antônio Silva continua polêmico. Nos bastidores, dizem que sua entrevista gerou mais polêmica entre os aliados do que entre os adversários, afinal, são justamente aqueles que convivem com o prefeito no dia-dia que possuem as maiores incerteza sobre o que o chefe do Executivo pensa para o futuro.

O candidato ao governo de Minas pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), visitou a cidade de Pará de Minas, no Centro-oeste do estado. Na cidade, o candidato viu de perto os problemas de racionamento de água devido à falta de reservatórios e questões contratuais com a Copasa e disse que a empresa estatal, assim como o atual governo do estado, está de costas para os mineiros. Pimentel lembrou que, nos 30 anos em que teve contrato com a Prefeitura de Pará de Minas, a Copasa não construiu nenhum reservatório na cidade, o que agravou o problema da falta de água. Este não é o único caso de insatisfação com a Copasa em Minas, aliás, a estatal tem enfrentado problemas para renovar seus contratos com prefeituras pelo Estado. Em Varginha o contrato com a Copasa esta chegando ao fim com muitas incertezas, afinal, a cidade cobra mais investimentos, tarifas menores e efetiva melhoria na qualidade da água. Uma comissão com integrantes da Prefeitura de Varginha, Câmara municipal, funcionários da empresa, entre outros, foi criada para analisar a possível e complexa renovação do contrato entre Varginha e a Copasa.

Com uma variação negativa de 2,7 por cento, o Ensino Médio de Minas Gerais caiu para a quinta posição no ranking nacional. O diagnóstico que revela a queda na qualidade do ensino no Estado foi divulgado na sexta-feira (5), pelo Ministério da Educação (MEC). Goiás (3,8 pts), São Paulo (3,7 pts) e Rio Grande do Sul (também 3,7 pts) lideram os indicadores nacionais. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), relativo ao ano de 2013, desmonta a bandeira do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, que divulga Minas Gerais é o Estado que detém a melhor educação do Brasil. Outra bandeira do candidato tucano, o programa “Reinventando o Ensino Médio” é ineficiente e objeto de críticas dos profissionais da educação. O governo mineiro executou apenas 5% dos recursos previstos para o programa em 2014: apenas R$ 4,6 milhões. Como, segundo a própria Secretaria de Estado da Educação, são 2.189 escolas atendidas, é possível calcular quanto cada instituição recebeu por meio do Reinventando o Ensino Médio neste ano: R$ 250,00 por mês. Apesar de usado como exemplo pelo governo, o programa se resumiu a criar o sexto horário nas escolas. Segundo o próprio Sindicato Único dos Trabalhados em Educação de Mians Gerais (Sind-Ute), o resultado do programa é apenas o aumento da carga horária, com sobrecarga para os professores e profissionais da área, mas sem contrapartida em aumento salarial. O sexto horário também veio sem a contrapartida em merenda escolar. A origem de toda a verba da merenda continua a ser o cofre federal, já que o governo de Minas não possui nenhum programa com essa finalidade. Professores relatam que alguns estudantes chegaram a passar mal pela deficiência de alimentação.

Todos os políticos condenados no mensalão do PT se preparam para passar as festas de fim de ano com amigos e família, fora da cadeia. A maioria dos condenados vai virar o ano de 2014 como homens novamente livres, todos os condenados do núcleo político serão soltos agora! Entre os condenados do núcleo financeiro, executivos ligados ao Banco Rural e núcleo publicitário de Marcos Valério e Cia, a permanência na cadeia ainda é realidade!

É praticamente protocolar e institucional, todas as atividades públicas e eventos abertos com a participação do prefeito Antônio Silva, também levam junto a presença da maioria do secretariado e boa parte dos cargos de chefia da Fundação Cultural, Guarda Municipal etc. E não se trata só de puxasaquismo não! Na verdade, ainda mais em ano eleitoral, o prefeito parece andar mesmo com “tropa de choque!” Afinal, com tanto petista andando por ai, vai que..., deixa pra lá!

O prefeito já disse à coluna, e a secretaria de Saúde já atua no sentido de “enquadrar” a população para distinguir o papel das unidades básicas de saúde, da UPA e dos hospitais da rede pública. Ocorre que a população tem procurado basicamente a UPA e os hospitais, o que sobrecarrega a estrutura, enquanto que as unidades básicas de saúde não conseguem cumprir seu papel no pré-atendimento a pequenos problemas de saúde. O pior é que na UPA as filas aumentam e o cidadão, muitas vezes com um problema que poderia ser resolvido na unidade básica de saúde, acaba engordando as filas e requerendo atendimento rápido. A implantação do Protocolo de Manchester, visando esclarecer aos usuários do SUS como funciona a Classificação de Risco na UPA Varginha é a comprovação de que o povo ainda não sabe utilizar corretamente o sistema de saúde local. Ademais, este “ensinamento amargo, mas necessário”, só poderia ser feito agora, longe das eleições municipais, e ainda por um governo especialista em “dar remédio amargo ao povo”, quem sabe assim, aja mudança de habito em relação a utilização do sistema de saúde!

A presidência do empresário Luis Fernando Alfredo na Fundação Hospitalar do Município de Varginha – Fhomuv tem sido exaltada pelos ganhos administrativos implementados no novo governo. Gerencialmente o Hospital Bom Pastor esta melhor, e as dívidas da instituição foram escalonadas, aumentou a taxa de ocupação, aumentou a demanda e ainda assim a fila de espera foi reduzida em áreas como a oncologia. Porém a articulação política do presidente da Fhomuv não esta caminhando bem como sua gestão na saúde! Afinal, Luis Fernando é o “único peixe grande” do governo que apóia o deputado federal do PSD, aquele que, juntamente com diversos outros deputados conseguiu recursos para a saúde de Varginha. O curioso é que se Luiz Fernando esta dando apoio para retribuir o recurso conseguido, deveria dividir seu apoio, pois muitos outros apóiam a saúde de Varginha. O que parece mesmo é que o presidente da Fhomuv vai “engordar politicamente” o ex-prefeito de Varginha hoje filiado ao PSD, pois os votos conseguidos por Luiz Fernando serão creditados pelo deputado pesedista ao ex-prefeito, e não ao presidente da Fhomuv! Mas qual o problema né?! Afinal, pelo bem do jovem deputado federal do PSD, Luiz Fernando e o ex-prefeito do PSD agora são amigos! Ou não? Será?

Despesa mensal com salário e benefícios com cada senador chega a R$ 160 mil. - "Recesso branco" até as eleições consumirá R$ 228 milhões dos cofres públicos. Apenas em salários e benefícios como moradia funcional, despesas de gabinete e atendimento de saúde ilimitado, Senado e Câmara consomem anualmente cerca de R$ 1 bilhão. Com isso, o congressista brasileiro é o segundo mais caro do mundo - atrás apenas dos norte-americanos. Contudo, de julho até as eleições de outubro, esses profissionais altamente remunerados serão responsáveis por um desembolso de R$ 228 milhões dos cofres públicos praticamente sem atuar na produção de leis e fiscalização do Executivo.

A Assembléia de Minas é o Legislativo com um dos maiores gastos entre os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Em 2014, a Casa conta com orçamento de R$ 1 bilhão. Os custos do Parlamento mineiro são maiores do que o de São Paulo - R$ 881 milhões, Estado que possui o maior número de deputados no país (94) contra os 77 que exercem mandato em Minas. O valor por parlamentar no Legislativo mineiro, considerando todos os gastos, é de R$ 13 milhões por ano, só atrás do Distrito Federal, que gasta anualmente R$ 16,15 milhões com cada um de seus 24 deputados. De acordo com o levantamento realizado pela Transparência Brasil, Minas lidera também o ranking das assembléias que mais gastam com pessoal. O orçamento com os funcionários chegou próximo de R$ 710 milhões, em 2013. A despesa é 14% maior do que a observada no parlamento paulista, o seguindo colocado. Cada deputado mineiro recebe subsídio de R$ 20.042,35. Quem não mora na capital e região metropolitana tem direito ao auxílio-moradia mensal de R$ 2.850. Os gastos com gabinete têm limite mensal de R$ 20 mil. Durma-se com um barulho desses.

Políticos piadistas se divertem nos bastidores contando que Marina será processada por crime ambiental porque está “matando uma anta e um tucano”, ou que Aécio vai criar a Delegacia dos Homens, tendo em vista que está “apanhando de duas mulheres”! Dê qualquer forma, o fator Marina Silva só não surpreendeu mais que a informação de que, em Minas, onde se imaginava que Aécio “reinaria”, existem pesquisas colocando o tucano em terceiro lugar! Nada melhor que um dia atrás do outro...!