Uma pessoa que, por exemplo, desde criança “aprendeu” que para obter algum cuidado ou carinho de seus pais tinha que estar sentindo algum tipo de mal estar ou alguma dor, poderá, mesmo na vida adulta, continuar reproduzindo esse comportamento para sentir-se aceita e receber atenção. Outro exemplo, alguém que quando criança foi sempre “impedido” de expressar seus sentimentos, dificilmente deixará, também, de repetir o mesmo modelo quando adulto, e o acúmulo dessas emoções reprimidas resultará inevitavelmente em desconforto emocional ou físico, assim como quem experimentou o sentimento de rejeição da parte dos pais ou substitutos.
Vale lembrar, no entanto, que essas situações não são definitivas, pois sempre há a opção de escolher desaprender aquilo que foi aprendido de modo negativo. Mesmo sabendo que alguns escolhem ficar como estão, permanecendo doentes e culpando a tudo e a todos por seus infortúnios e fracassos. Temos conhecimento de que outros indivíduos mais conscientes escolhem mudar; optam por viver saudável e, sabedores de que essa tarefa lhes exigirá muito esforço, são perseverantes, otimistas, e entusiasmam-se com a possibilidade de conquistar um modo melhor de viver.
Encerrando o assunto, chamo a atenção mais uma vez para o fato de que, consciente ou inconscientemente, há sempre um momento em que cada um escolhe ser como é. Por isso, principalmente quando se é adulto, nada justifica abrir mão de tentar viver de maneira mais digna e edificante. Ninguém tem o Dom da perfeição, mas sempre vale a pena escolher o que lhe faz bem; escolher objetivos agradáveis e que proporcionem prazer ao realizá-los. E, assim, através de escolhas cada vez mais conscientes, a vida vai se transformando e, a cada instante, proporcionando leveza, harmonia e paz, elementos fundamentais na construção da felicidade.
Boa Reflexão. Paz, Amor e Luz para você.
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