Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
Escolhas conscientes(I)
08/08/2005


Às vezes, parece muito difícil para algumas pessoas admitirem que seus sofrimentos ou seus fracassos são obras de suas próprias escolhas, isso porque estão acostumados a procurar fora delas os culpados para tudo. Em casa culpam seus pais ou familiares, no trabalho culpam seu chefe ou companheiros, nos relacionamentos culpam sempre o outro. Porém, ao agirem dessa maneira, não percebem que estão abrindo mão do poder que têm sobre suas escolhas, e que, por algum motivo, estão negligenciando sobre a responsabilidade que deveriam sobre suas próprias vidas.

Já ouvi alguém dizer que quando tomou tal decisão estava confuso, estava sem saber o que fazer. Pois bem, quando não se tem amplo domínio sobre pensamentos ou emoções, essa não é a hora de tomar decisões. Num momento desse é preciso dar-se um tempo para analisar os fatos, a realidade, as conseqüências da escolha, para depois sim decidir. Decisões inconscientes, impulsivas, geram quase sempre resultados desagradáveis e, posteriormente, arrependimento e sentimento de culpa.

Tornar as decisões ou escolhas conscientes é o melhor caminho para quem deseja ser mais assertivo, realizar mais acertos. “A pressa é a inimiga da perfeição”, é o que diz o ditado popular, não que a perfeição exista, mas, quanto melhor o apuro da decisão, melhor será seu resultado. Em tratando-se da qualidade das escolhas, não se deve economizar o uso da razão.

O poder das escolhas está nas “mãos” de cada um, ou seja, está em agir com consciência e auto-responsabilidade, em agir respeitando seus valores e desejos mais profundos. Abrir mão desse poder é entregar-se a idéias pré concebidas(nem sempre as mais corretas), ou delegar aos outros as decisões pelo seu bem estar. Lembre-se, você é uma criatura singular, única, logo, compete a você optar pelo melhor para você!

Boa Reflexão. Paz e Luz para você.

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