Você pode estar me achando muito severo, já que eu não lhe conheço e, portanto, não deveria estar lhe falando assim. Pode ser que você esteja certo, ou não. Tudo pode ser ou vir a ser. Deixo para você essa conclusão, pois, não o estou julgando, apenas estimulando a sua reflexão. Antes de descobrir o sentido da minha vida eu andava errante, agarrando-me ao passado, como se ele, com toda sua carga de dissabores, justificasse minha passividade e conformismo diante dos desafios que teria que vencer para tornar-me uma pessoa melhor. Deixei, sobretudo, que crenças negativas que prescreviam o sofrimento como única saída para atingir a felicidade se alojassem em minha mente sem nunca questioná-las. Assumi sentenças e profecias que davam como certo que eu deveria carregar “minha cruz” indefinidamente para que, depois, Deus sabe quando, obtivesse recompensas. E, assim, essa mesma pergunta que hoje você se faz permanecia ali, irrespondível: “qual o sentido da minha vida?”.
Por fim, depois de tanta procura, descobri que o propósito de estarmos vivos transcende a todo e qualquer sofrimento ou mal-estar. Posto que, a “Inteligência Creadora” na sua magnânima sabedoria e munificência nos concede a vida para que, mesmo com alguns percalços, evoluamos a ponto de usufruirmos plenamente do melhor que ela possa nos oferecer em todas as suas dimensões. Descobri também que cada um de nós é um ser único, singular, e tem inscrito no âmago do seu ser o sentido do seu existir. Como descobri-lo? Simples: aprofunde seus saberes para conhecer-se cada vez mais, seja honesto com você e com os outros, ampare suas escolhas na racionalidade; seja justo, generoso e humilde o suficiente para reconhecer suas deficiências e que o seu aprendizado é infinito; seja responsável pela condução da sua vida e pela conquista contínua do seu equilíbrio e bem-estar.
Boa Reflexão e viva consciente.
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