Coluna | Bem Viver
Wagner Vinhas
Mestre em Educação; graduado em Educação Física, possui 4 pós-graduações em: Ciência da Preparação Física, Voleibol, Docência da Educação à Distância, Fisiologia do Exercício. Professor do Colégio dos Santos Anjos, do UNIS e da UNINCOR. CREF 000410 G/MG
Fatores de risco de se ter coronariopatia
22/10/2008

Coronariopatia é o nome dado para as doenças do coração, ou mais conhecida como enfarto. Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, de 2007, existem sete fatores de risco de se ter problemas do coração. São eles: a obesidade, o cigarro, o sedentarismo, a hipertensão, o mau colesterol alto, um histórico familiar dessa doença e diabetes.

Vou explicar cada um deles. O sedentarismo é a falta de exercício físico regular. Nosso corpo é cheio de músculos e foi feito para fazer movimento. Não é para fazer em excesso, mas todo mundo precisa se exercitar, para ficar com o corpo mais forte, resistente e flexível.

O sedentarismo é um grande problema, pois você deixa de exercitar o corpo e principalmente, o músculo mais importante que nós temos que é o coração. O sedentarismo leva a um aumento da obesidade e a uma diminuição da flexibilidade, da força e da resistência aeróbia.

E juntamente com o mau colesterol, que vai depositando placas de gorduras nas artérias do coração, levam a um entupimento destas artérias e consequentemente, a um enfarto.

Quando você deixa de ser sedentário e começa a fazer exercícios regulares, principalmente os aeróbios, isso aumenta o nível do bom colesterol, que vai limpando as paredes das artérias, pois o exercício aeróbio de longa duração promove o aumento do bom colesterol.

E se a quantidade do bom colesterol estiver acima de 60 mg dL, isso anula um fator do risco de coronariopatia. Então, em virtude disso, é hora de começar a mexer o corpo, a se exercitar regularmente, pelo menos 4 vezes por semana e eliminar um fator de risco de doenças cardiovasculares, que é o sedentarismo.

Outro fator é a obesidade. A obesidade é o excesso de gordura corporal. A obesidade leva a pessoa a ter muitas dificuldades em fazer muita coisa na vida, como andar de carro, subir escadas, tomar banho, nadar, fazer exercícios e outras situações. E a obesidade gera outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes, aumento do mau colesterol pela alimentação inadequada, e o sedentarismo, visto que uma pessoa obesa terá mais dificuldade de se exercitar, o que pode desmotivá-la de fazer atividade física.

Mas você deve combater a obesidade o tempo todo, porque depois de engordar, é bastante difícil emagrecer. Você sabia que a célula de gordura, uma vez criada, nunca mais se destrói. Esse é um fator que você pode controlar com exercícios físicos e alimentação adequada e balanceada.

Para emagrecer, é preciso gastar mais calorias do que ingere. É o balanço calórico negativo. Então, faça exercícios físicos regulares e se alimente adequadamente para evitar a obesidade e o risco de sofrer enfarto.

Não deixe para exercitar somente depois de ter algum problema de saúde. O exercício físico e a alimentação correta ajudam muito no combate a esses riscos. A obesidade e a hipertensão nós combatemos com exercício físico regular e alimentação adequada e equilibrada.

O fumo, é um vício difícil de sair, mas não é impossível. Precisa muita força de vontade e determinação. O cigarro tem muitas substâncias tóxicas e cancerígenas. É importante pensar que quando você compra um cigarro, você pode estar comprando muitas doenças.

O diabetes é uma doença silenciosa, que vai minando nosso corpo, e a pessoa que tem, deve controlar muito bem para que não sofra as conseqüências desastrosas dessa doença. O histórico familiar de enfarto, é difícil de controlar, pois foge ao nosso controle, por ser um fator interno, mas os fatores externos nós podemos evitar. O mau colesterol ou LDL, nós podemos combater através de uma alimentação nutritiva e sem produtos que contém esse tipo de colesterol.

O sedentarismo é um fator que podemos acabar já, basta começar a fazer exercícios físicos regulares. Então, devemos nos preocupar em evitar esses fatores de risco de se ter enfarto para não sofrermos as conseqüências na nossa saúde.

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