Coluna | BRASILzão
Diego Gazola / Fábio Brito
Diego Gazola,(MTB-SP-44.350), é repórter-fotográfico.Graduado em Comunicação Social pela UMESP-SP, tem se especializado em fotojornalismo de viagens. Em cinco anos, já percorreu mais de um mil municípios em todo o Brasil para avaliação dos atrativos e documentação fotográfica dos Guias Turístico-Culturais da editora Empresa das Artes.As fotografias de Brasilzão são de sua autoria.
diegogazola@uol.com.br

Fábio Brito. Presidente da Empresa das Artes, editora com mais de 160 obras publicadas nos segmentos de turismo, meio-ambiente e cultura; de guias de viagem a livros de arte. Os textos de Brasilzão são de sua autoria.
fabiobritocritica@yahoo.com.br
Santa Fé do Sul - Um bom destino Paulista
04/09/2008



Adélio Sarro, artista com diversas obras espalhadas pela cidade 

Bandeira do Brasil ornamenta a entrada da Prefeitura

Chuveiros temáticos no Parque Ecoturístico 

Prefeito Itamar Borges

Conjunto de esculturas retrata ofícios dos primeiros habitantes 

- Voltei da Espanha extremamente criterioso e exigente sobre o lugar ideal para eu morar no Brasil.

- Não está feliz com seu quotidiano em São Paulo?


Alunos retornam ao School Bus após visita a Estação Ferroviária

- Na cidade de São Paulo? Não estou satisfeito, não! A capital paulista certamente está longe de ser o local ideal para se viver. A tensão causada pelo cotidiano frenético e insano da gigantesca metrópole me faz pensar em buscar outra região, outra cidade, onde ter o meu ponto de referência.

- Já encontrou?

- Desde que cheguei de Madri não penso em outra coisa. Imaginei construir um refúgio no sítio de meus tios, em Pouso Alegre, Minas Gerais, ou em uma localidade onde houvesse um projeto de desenvolvimento sustentável com moradias ecológicas.


Aquário ao ar livre expõe espécies de peixes da região

- Já estou imaginando. Nessa sua última aventura corrida em companhia de Pâmela, fiel escudeira nessa viagem de registros do potencial turístico do Estado, você encontrou a cidade dos seus sonhos. É isso?


Monumento Marco Zero apresenta painéis sobre Santa Fé do Sul

- Não seja irônico! Mas é mais ou menos isso mesmo! Bem próximo das fronteiras de São Paulo com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, encontra-se a pacata Santa Fé do Sul, uma cidade ainda jovem, que completou 60 anos no último dia 24 de junho, relembrando a data em que o Frei Canuto celebrou a missa que consagrou sua fundação. O nome é uma homenagem a Antônio Sales Filho, deputado estadual que lutou para que o povoado se emancipasse e fosse elevado à condição de município. O “s” de Sales se transformou em Santa e o “f” de Filho em Fé. Como já existia uma vila com o nome de Santa Fé, acrescentou-se “do Sul”. Surgia então Santa Fé do Sul. Hoje em dia, Santa Fé impressiona. Pela limpeza, pela organização e, sobretudo, graças aos esforços realizados para satisfazer a população, tornando a educação, o ensino, acessível a todos os habitantes. Os locais de lazer e de turismo foram adaptados às necessidades de higiene e de ócio. O lago artificial de Ilha Solteira propiciou o desenvolvimento do potencial turístico da cidade. Bares, restaurantes, áreas de camping convivem, entre outras ofertas, em harmonia com as necessidades básicas indispensáveis à urbe: coleta e tratamento de esgoto, abastecimento de água para todos, e, pasme!, assistência médica para toda a população de Santa Fé! Não é formidável?

- Nossa! Vejo que está realmente feliz com o que conheceu. Soube também, para complementar o seu relato, que a Fundação Municipal de Ensino e Cultura, a FUNEC, oferece cursos de graduação em várias áreas como Direito, Odontologia, Turismo e Administração. Poderíamos palestrar lá e apresentar o “BrasilZÃO”. O que acha?

- É uma boa idéia! Adoraria realizar um evento “misto” que reunisse pessoas da terceira idade e jovens universitários. A Universidade Aberta à Terceira Idade poderia nos acolher, para levarmos a esses públicos de idades diferentes – porém com algo em comum – o desafio de aprenderem a aplicar os seus conhecimentos na busca de soluções para o bem-estar da comunidade.


Obra exibe um dos mais representativos peixes da região, o tucunaré

- Pois é! E Santa Fé ainda pode ser, também, considerada a Cidade das Águas. Generosamente, as bacias dos rios São José, Jacu-Queimado e Ponte Pensa permitem que se pratique pesca esportiva, passeios em balsa e em barcos, o que nos possibilita relaxar e ser felizes na Estância do Sol. A Mata dos Macacos, o Parque Ecoturístico das Águas Claras e o Museu a Céu Aberto estão entre as atrações do universo agradável de Santa Fé do Sul.

- Vejo que você está bem informado. Admirei também o trabalho do arquiteto Lima Bueno, da cidade de São José do Rio Preto. Ele é o responsável pelo Portal de Entrada da cidade, que nos encanta ao chegarmos. Vários são os monumentos alusivos a temas e datas importantes, como o Marco-Zero, de autoria do artista Adélio Sarro, que retrata os 60 anos de trajetória da cidade, ou o poético Caminho das Águas, que nos conduz ao Parque Ecoturístico, bela área de descontração e de lazer para todos.


Harmonia entre elementos urbanísticos e a natureza

- Agora compreendo a sua empolgação. Quem sabe não seria essa a cidade onde “fincar o seu mastro”?

- O que quer dizer com isso?

- Em Santa Fé do Sul talvez você possa encontrar o seu ponto de referência, o seu ninho de quietação após inúmeros sobrevôos pelo Brasil afora.

- É verdade! Como aquela pomba solta por Noé, no episódio bíblico do dilúvio, que depois de dias voando encontrou um ramo onde pousar e descansar...

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