O Lago de Furnas, um dos maiores reservatórios do país, enfrenta uma situação crítica com apenas 29% de sua capacidade total, de acordo com informações do G1 Sul de Minas. A redução no volume se deve à estiagem prolongada na região, que se intensificou nos últimos meses, impactando 34 municípios banhados pelo lago, sendo 29 deles no Sul de Minas.
Em junho deste ano, o reservatório operava com mais de 70% de sua capacidade, mas a falta de chuvas significativas resultou em uma queda drástica. Com o nível atual em 757,3 metros, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), as atividades que dependem do lago, como turismo e geração de energia, são impactadas. A última vez que o lago esteve com um volume tão baixo foi em dezembro de 2021.
"O impacto é muito grande, tanto ambiental quanto econômico", alerta Fausto Costa, secretário executivo da Alago. "Diversos setores, como clubes, hotéis e pousadas, sofrem com o baixo nível do lago. Atualmente, ele deveria estar bem acima do que está, para garantir a sustentabilidade energética e manter a economia local aquecida", completa.
A expectativa, segundo Costa, é que o período chuvoso, que se aproxima, recupere o nível do reservatório. "O lago precisa estar cheio para garantir a geração de energia e atender a demanda do país no próximo ano", finaliza.
A situação do Lago de Furnas acende um alerta para a importância da gestão hídrica e dos impactos da estiagem prolongada na região.
Com informações do G1 Sul de Minas