Após a brutal emboscada a torcedores do Cruzeiro que resultou em um morto e 17 feridos, a Mancha Alvi Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, foi proibida de entrar nos estádios de São Paulo por tempo indeterminado. A decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF), anunciada nesta quarta-feira (30), atende a uma recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Mas as medidas contra a organizada não param por aí. A Polícia Civil pediu a prisão temporária por 30 dias de seis integrantes da Mancha Verde, incluindo o presidente Jorge Luiz Sampaio Santos e o vice Felipe Matos dos Santos, conhecido como Fezinho. Eles são acusados de homicídio, lesão corporal, delito hediondo, incêndio e associação criminosa, além de promover tumulto e incitar a violência.
Segundo as investigações, o presidente da Mancha Verde seria o mentor intelectual do ataque, motivado por um confronto anterior entre as torcidas em 2022. Imagens de câmeras de segurança e o rastreamento de sinais de celular ajudaram a polícia a identificar os suspeitos.
Relembre o caso
Reprodução/Redes Sociais
Na madrugada de domingo (27), um ônibus com torcedores da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, foi atacado por cerca de 150 membros da Mancha Verde na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP). Os cruzeirenses retornavam de Curitiba após o jogo contra o Athletico-PR pelo Brasileirão.
Medidas da FPF
A FPF proibiu a entrada nos estádios paulistas de qualquer indumentária ou objeto que identifique a Mancha Verde, como faixas, bandeiras e uniformes. A entidade reforçou o compromisso de colaborar com as autoridades para garantir a segurança nos jogos e combater a violência no futebol.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil e do Ministério Público, que buscam responsabilizar todos os envolvidos na emboscada.