Encerrado o período de inscrições, o Copasa HUB recebeu 53 propostas de soluções para desafios na área de saneamento. Foi o processo licitatório com maior número de propostas da empresa. Esta é a primeira vez que a Companhia utiliza o chamado Contrato Público de Solução Inovadora (CPSI), modalidade especial de licitação viabilizada pela Lei Complementar 182 de 2021, que instituiu o novo marco legal das startups e do empreendedorismo inovador.
Por meio do Copasa HUB, a Companhia vai selecionar as propostas com maior potencial para superação dos desafios da empresa estabelecidos no edital, que tratam de temas como tratamento de esgotos em pequenas localidades, monitoramento e logística direta e reversa de hidrômetros e melhorias dos processos de fiscalização de obras. As ideias melhor classificadas podem ser aptas ao CPSI, a ser celebrado entre a empresa e Copasa, com vigência de 12 meses, prorrogável por igual período, para teste e validação dessas soluções em ambiente real.
Para a gerente da Unidade de Serviço de Desenvolvimento Tecnológico da Copasa, Karoline Tenório, a participação das empresas superou expectativas e o processo todo tem contribuído para promover conexões entre o setor público e o mercado. “Estamos muito satisfeitos com o balanço deste primeiro ciclo de inovação aberta, o que nos deixa motivados para continuar com essa perspectiva. O Copasa Hub teve esse primeiro ciclo inaugural e se tornará um programa perene na Copasa”, destaca Karoline.
Julgamento das propostas
O julgamento das propostas inscritas será feito em duas etapas: fase preliminar, e Pitch Day. Participam do Pitch Day – momento em que as empresas terão que fazer uma apresentação oral para “vender” as ideias – as cinco propostas mais bem avaliadas na primeira etapa. Esta segunda etapa de julgamento está prevista para outubro, durante a Semana da Inovação.
Cada um dos cinco desafios estabelecidos no edital conta com uma equipe para julgamento das propostas, composta por empregados da Copasa especialistas do assunto e da área de processo do respectivo desafio, empregados da unidade de inovação, além de participantes externos – professor de instituição pública de ensino superior e avaliador da maturidade tecnológica da solução.
“Os itens da proposta, como nível de prontidão ou maturidade tecnológica e descritivo/demonstração da solução, são objeto de julgamento por esta equipe e, conforme os critérios previstos no anexo do Edital, há pesos diferentes para cada um deles. Há, ainda, condições eliminatórias e classificatórias, para possibilitar a participação na segunda etapa de julgamento, por exemplo, as propostas precisam obter algumas notas mínimas estabelecidas no edital”, explica a gerente.
Os critérios para julgamento consideram o grau de desenvolvimento da solução proposta; o potencial de resolução do problema pela solução proposta; a viabilidade econômica da proposta, considerados os recursos financeiros disponíveis para a celebração dos contratos; e a capacidade técnica da equipe.
Divulgação dos resultados