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Onda de calor: setembro começa com temperaturas altas e tempo seco em Minas Gerais

Da redação | 01/09/2024 - 14:35:12
(Foto: Jonas Loureiro)


Clima seco e umidade baixa predominarão no estado de Minas Gerais sob efeito de massa de ar quente sobre o Brasil central. Onda de calor mais intensa se inicia

Uma massa de ar quente e seco que se estacionou neste domingo (01/09) sobre o centro do Brasil aumenta as temperaturas e derruba a umidade em todo estado de Minas Gerais ao longo da semana, trazendo ondas de calor que podem ser as mais intensas do ano, segundo Projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 
Outras ondas de calor foram registradas em 2024 nos meses de março, abril e maio. A expectativa é de que a possibilidade de chuva seja possível apenas no final do mês.
A semana começa com temperaturas em alta, com mínima de 16°C e máxima que pode chegar a 33°C nesta segunda-feira (02/08). A umidade relativa do ar também se reduz, com expectativa de 60% a 20%.

Precipitação abaixo da média

A previsão mostra ainda que parte do país deve ter precipitação entre 30mm e 40mm abaixo da média histórica. Os valores devem ser registrados principalmente nos estados ao norte do país.
Enquanto isso, Centro-Oeste e Sudeste devem enfrentar precipitações entre 10mm e 30mm abaixo da média.
Ainda assim, o leste da região Nordeste e algumas partes do Sul devem ter chuvas dentro da média para o período.

Alerta de Calor

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um “Alerta Amarelo” indicando perigo potencial de Onda de Calor para Varginha. O aviso, com duração de três dias, inicia às 12h da terça-feira (03/09) e finaliza às 18h da quinta-feira (05/09).
O aviso meteorológico de Onda de Calor é indicado quando as temperaturas atingem 5°C acima da média, por um período de, no mínimo, dois a três dias consecutivos. 

Alerta de perigo de baixa umidade do ar

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para a baixa umidade do ar para a região de Varginha.
O alerta é válido das 11h deste sábado (31/08) até às 21h na próxima terça-feira (02/09). Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar pode variar entre 20% e 12%. Há risco de incêndios florestais e à saúde, além de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

Impactos na saúde

A baixa umidade relativa do ar pode levar a diversos problemas de saúde, como ressecamento das mucosas, irritação nos olhos e nas vias respiratórias, agravamento de doenças respiratórias preexistentes e aumento no risco de desidratação. É crucial que a população tome medidas para mitigar esses efeitos, como:
  • Beber muita água para manter-se hidratado.
  • Evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais secos e quentes do dia.
  • Utilizar umidificadores de ar em ambientes fechados.
  • Definições sobre níveis de umidade relativa do ar
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define a umidade relativa do ar como a razão entre a quantidade de vapor d´água presente no ar e a quantidade máxima que o ar pode conter a uma determinada temperatura, expressa em porcentagem. A umidade relativa é classificada como muito alta (acima de 90%), alta (70-90%), moderada (40-70%), baixa (20-40%) e muito baixa (abaixo de 20%). Durante eventos extremos, como ondas de calor, a umidade relativa pode cair para níveis críticos, abaixo de 20%, representando riscos à saúde e aumentando a probabilidade de incêndios florestais.
 

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