As primeiras notas do real, que começaram a circular em 1994, serão recolhidas. A orientação do Banco Central - BC é que os bancos recolham as cédulas antigas para que sejam substituídas por novas. Entre o pacote que sairá de circulação também está a cédula comemorativa de R$10 alusiva aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Apesar da medida, as notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.
O recolhimento é necessário, pois notas em condições não adequadas “geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços, incluindo caixas eletrônicos, máquinas contadoras e outros equipamentos. Cédulas desgastadas e em mau estado também dificultam o reconhecimento de seus elementos de segurança por parte da população” declara o BC.
As notas da primeira família do real representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação. Elas têm dimensão padronizada em 140 x 65 mm. A exceção é a cédula comemorativa de R$10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000.
Segundo o BC, ao todo, há 7,6 bilhões de notas das duas famílias do real circulam na economia. Juntas, somam R$340 bilhões.
Segunda Família
A segunda família da moeda brasileira começou a circular em 2010 com os valores de R$50 e R$100. Dois anos depois foi a vez das novas notas de R$10 e R$20 começarem a circular. Em 2013 foram lançadas as notas de R$2 e R$5. A versão mais recente é a de R$200 — que não existia na primeira família do real —, lançada em 2020.