Da esquerda pra direita: Verdi Melo, prefeito de Varginha, Fernando Jordão, prefeito de Angra dos Reis, Leandro Cariello, Diretor do TPAR, Cleber Marques, do Porto Seco e Honorinho Ottoni, secretário de governo de Varginha. (Foto: Divulgação Prefeitura)
A reativação da ferrovia que liga Varginha a Angra dos Reis, foi discutida em uma reunião realizada nesta terça-feira (08), no Porto Seco, em Varginha. A reunião contou com a participação do prefeito Vérdi Medo, do prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, do empresário Cléber Marques (Porto Seco) e Leandro Cariello (Diretor Terminal Portuário de Angra dos Reis - Tpar), e empresários do ramo do comércio do café, transporte e logística.
Se sair do papel, o projeto que poderá movimentar investimentos de mais de R$ 20 bilhões, busca viabilizar as exportações de produtos do sul de Minas Gerais, principalmente café, pelo porto de Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. A intenção é unir essas pontas por ferrovia.
Defendido pelo Porto Seco Sul de Minas e pelo Terminal Portuário de Angra dos Reis (Tpar), o novo corredor logístico depende da reativação dos trechos ferroviários Varginha-Três Corações-Lavras (Shortline Sul de Minas) e Barra Mansa-Rio Claro-Angra (Shortline Sul Fluminense). Os dois fazem parte da Ferrovia Centro-Atlântica, administrada pela VLI, mas estão inoperantes desde 2010 e 2009, respectivamente.
De acordo com o prefeito, Vérdi Melo, a prefeitura de Varginha estará acompanhando as negociações e promovendo estratégias junto ao governo Estadual e Federal, para que o projeto saia do papel e beneficie a população.
“Um projeto ousado que vai beneficiar não somente Angra dos Reis e Varginha, mas os Estados de Minas e do Rio, através do aquecimento da economia. Acreditamos que a médio prazo teremos resultados positivos”, disse o prefeito.