As 5 primeiras vítimas identificadas: Júlio Borges Antunes, Camila Silva Machado, Mykon Douglas de Osti, Sebastião Teixeira da Silva e Marlene Augusta Teixeira da Silva (Foto: Reprodução Redes Sociais)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou neste domingo (9), cinco corpos de vítimas do acidente registrado neste sábado (8), em Capitólio, onde um paredão de pedras do cânion se desprendeu e atingiu quatro embarcações com tripulantes e passageiros.
As vítimas identificadas até o momento são:
- Júlio Borges Antunes, de 68 anos, natural de Alpinópolis (MG)
- Camila Silva Machado, de 18 anos, natural de Paulínia (SP)
- Mykon Douglas de Osti, de 24 anos, natural de Campinas (SP).
- Sebastião Teixeira da Silva, de 64 anos, natural de Anhumas (SP)
- Marlene Augusta Teixeira da Silva, de 57 anos, natural de Itaú de Minas (MG)
Vítimas que ainda aguardam identificação:
- Homem de 40 anos, natural de Betim (MG) - piloto da lancha
- Mulher de 43 anos, natural de Cajamar (SP)
- Homem de 35 anos, natural de Passos (MG)
- Jovem de 14 anos, natural de Alfenas (MG)
- Homem de 37 anos, natural de Itaú de Minas (MG)
O delegado regional em Passos, Marcos Pimenta, ressalta que a prioridade da PCMG, neste momento, é a identificação das vítimas. Segundo ele, a equipe de investigação, inicialmente, levantou os dados de dez ocupantes da lancha Jesus, afetada diretamente pela queda da pedra que se deslocou. “Os ocupantes se conheciam e estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra”, pontua.
Os corpos e os segmentos corpóreos encontrados na área do acidente, após primeiro trabalho pericial no ponto de apoio, um clube náutico da região, são levados ao Posto de Perícia Integrado (PPI) em Passos. Atualmente, cinco vítimas estão em processo de identificação formal.
Procedimentos
O médico-legista do PPI, Marcos Amaral, resume que “foi um trauma de altíssima energia”. Devido à situação dos corpos, estão sendo aplicados os protocolos adotados no caso das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, inclusive com a colaboração de profissionais do Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na capital.
“As identificações podem ser feitas por DNA, comparação de radiografias e arcada dentária, e por digitais”, descreve o médico-legista. Ele informa que a coleta de impressões digitais foi feita e encaminhada ao Instituto de Identificação para análise. A Polícia Federal também auxilia nesse trabalho. “Todos os esforços estão sendo feitos para agilizar a identificação e liberação dos corpos”, reitera.
Apurações
Uma força-tarefa, que reúne instituições como a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Defesa Civil e a Marinha do Brasil atuam no caso em diversas frentes, de acordo com as atribuições de cada órgão. Pela PCMG, além da identificação das vítimas, o delegado Marcos Pimenta informa que foi instaurado inquérito policial “visando pormenorizar os fatos e verificar as condições em que ocorreu a queda da pedra”.
Ainda, por parte da Polícia Civil, o delegado regional pontua que foi criado um grupo de acolhimento de familiares para troca de informações que possam auxiliar na identificação, bem como para repasse do andamento dos trabalhos polícia judiciária.