Arquimedes Borges, empresário e economista, afirma que já passou da hora de dar ao Noroeste mineiro a atenção que a região merece. A começar pelo básico: saúde e educação. Segundo ele, no que diz respeito ao primeiro quesito, “infelizmente, a população do Noroeste mineiro fica refém de hospitais em outras cidades, como Brasília, Belo Horizonte, Montes Claros...Isso ocorre porque não tem, na região, hospitais e equipamentos de saúde suficientes.”
Arquimedes Borges: “A educação precisa, com urgência, de mais investimentos”
De acordo com Arquimedes Borges, a educação é outra área que precisa, com urgência, de mais investimentos. “O
Noroeste mineiro é um grande produtor agrícola e mineral. No entanto, para desenvolver essa potencialidade, precisa de pessoas qualificadas, que possam passar conhecimento para os jovens, e de oportunidades para esses jovens”, avalia.
Arquimedes Borges lançou, neste ano, o projeto “
Encontros com o Noroeste” para tratar dessas e outras questões. Segundo ele, além das áreas de saúde e educação, há ainda uma série de outras que precisam de mais investimentos. E, para isso, assegura, é necessário conscientizar a população sobre o poder do voto. “Quero ouvir as pessoas. Saber delas do que elas mais necessitam. E, a partir dessa troca, encontrar soluções para resolver os problemas da região Noroeste”, explica.
Como exemplo,
Arquimedes Borges cita a área da saúde. “Precisamos eleger pessoas que possam trazer para o Noroeste a verba necessária para erguer novos hospitais e abastecer a região de insumos e equipamentos. Muitas vezes, as pessoas saem daqui em ambulâncias totalmente desconfortáveis em busca de atendimento em outros locais. É um absurdo passar por isso”, critica o economista. .
“Precisa pensar na economia, no desenvolvimento do Noroeste.”
Na área da educação, salienta Arquimedes Borges, “na região, há apenas dois campi da Unimontes, nos municípios de Unaí e Paracatu. Um deles foi criado ainda em um dos meus mandatos como prefeito de Paracatu. Escolas técnicas, a mesma coisa: apenas duas. Ou seja, não estamos qualificando os jovens para o que vem depois do ensino médio. A gente precisa pensar adiante. Precisa pensar na economia, no desenvolvimento do Noroeste.”
Na avaliação de Arquimedes Borges, essas duas áreas são a base para o desenvolvimento do Noroeste mineiro. Por isso, precisam de mais investimentos. “Eu desconheço lugares desenvolvidos que não invistam, com seriedade, em educação e saúde. A educação porque é base do desenvolvimento econômico e cultural. A saúde porque é o que mantém as pessoas ativas. Prevenir, já diz o ditado, é melhor do que remediar”, conclui.