O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) projetou a safra de café do Brasil em 2021 em 47,3 milhões de sacas de 60 kg, aumento de cerca de 5% ante a previsão do mês anterior, com ajustes positivos nas colheitas de arábica e conilon.
Apesar disso, a produção do Brasil cairá 23,9% frente ao ano anterior, devido a uma redução na colheita do café arábica, que neste ano sofre os efeitos de uma seca no ano passado, que aprofundará o impacto do ano de baixa do ciclo bienal da cultura.
A safra de café arábica, a principal do Brasil, foi estimada em 32,2 milhões de sacas, crescimento de 1,6% frente ao mês anterior, mas queda de 32,5% frente ao ano anterior. Em 2020, a safra brasileira de café arábica foi de bienalidade positiva, sendo uma produção recorde da série histórica do IBGE.
Já para o café canephora, mais conhecido como conilon, teve a safra estimada em 905,3 mil toneladas, ou 15,1 milhões de sacas de 60 kg, com crescimento de 12,1% em relação ao mês anterior e aumento de 4,6% em relação à 2020.
No Espírito Santo, maior produtor brasileiro de conilon (67,9% da produção total), a estimativa encontra-se em 614,4 mil toneladas com crescimento de 18% em relação ao mês anterior e de 9,3% frente a 2020. A colheita de café do Brasil começa entre os meses de abril e maio.