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Costureira é presa por engano e passa mais de 24 horas em presídio de Varginha

G1 Sul de Minas | 02/06/2018 - 20:43:45
Prisão aconteceu no dia 21 de maio e, mesmo após provar inocência, costureira só foi liberada somente no dia seguinte
 
Uma costureira passou mais de 24 horas presa por engano em Varginha. A confusão foi causada por conta de nomes homônimos. Mesmo após provar a inocência, ela só foi liberada na noite do dia seguinte.
 
Maria Aparecida da Silva é costureira e tem o mesmo nome de outra mulher, que tinha um mandado de prisão em aberto. Ela foi presa em casa e depois levada para o presídio de Varginha. O caso aconteceu no dia 21 de maio. 
 
Em entrevista para a EPTV, afiliada da Rede Globo, a mulher contou como se sentiu. “Horrível. Devastadora. Sensação horrível. A gente vê os presídios na televisão. Eu nunca tinha visto assim. Principalmente uma cela feminina, eu nunca tinha visto. Então a gente via na televisão. E todo mundo tem medo de prisão, tem medo de cadeia”, conta Maria Aparecida.
 
O advogado contratado pela família conseguiu provar que a costureira foi presa por engano no lugar da homônima, que tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Para descobrir o erro, o advogado conta que bastou conferir os dados, como local de nascimento e filiação, que são totalmente diferentes dos que estavam no processo.
 
Essa situação já havia acontecido em 2013. A vítima afirmou que recebeu uma intimação pra depor no Fórum da cidade e que só depois descobriu que a intimação era para a homônima. Desta vez, ainda no presídio, outra coincidência: Maria Aparecida, a inocente, ficou na mesma cela, que a Maria Aparecida acusada, que já estava lá há alguns meses, presa por outro crime.
A decisão da Justiça foi para que a costureira fosse colocada em liberdade imediatamente. Mesmo assim, foram mais de 24 horas presa. Por isso, a vontade de que, agora sim, seja feita justiça.
 
“Eu me sinto na obrigação de processar o Estado, para o fórum ter um pouquinho de cuidado de colocar o meu nome, o meu CPF, eu, no processo de uma outra pessoa”, afirma Maria Aparecida.
 
A equipe de reportagem da EPTV, afiliada da Rede Globo, entrou em contato com a assessoria do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para saber o que aconteceu para que a costureira Maria Aparecida da Silva fosse presa. De acordo com o Centro de Imprensa, existem vários mecanismos para evitar erros no cumprimento das intimações processuais, como a checagem do nome dos pais no inquérito policial e checagem em cadastros da polícia. Mas neste caso, a falha aconteceu e um procedimento interno será instaurado para verificar o que ocorreu.
 

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