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Em Varginha: Marina diz que demissão de Erenice é pouco e cobra apuração do caso

Estado de Minas | 16/09/2010 - 12:43:43

Candidata fez campanha em Varginha e voltou a pedir ao eleitor que leve a disputa à Presidência para o segundo turno

A demissão da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, oficializada na início da tarde desta quinta-feira, não coloca um ponto final no caso de denúncias de tráfico de influência e lobby no ministério. Essa é a opinião da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, que cobra investigações profundas das instituições brasileiras, como o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para que a sociedade tenha uma resposta.

Em campanha na cidade de Varginha, no Sul de Minas, Marina considerou que a saída de Erenice ainda é pouco diante da gravidade do que até agora foi divulgado pela imprensa. “O afastamento não pode significar que passou não. Caiu, mas é só uma demonstração que tem que investigar mesmo. Quero o Brasil passado a limpo”, disse.

Para ela, tanto esse episódio quanto o vazamento de dados fiscais de tucanos e de familiares do presidenciável José Serra (PSDB) demonstram que é arriscado as eleições serem decididas já no primeiro turno, como apontam as pesquisas eleitorais. Sem citar o nome da líder das intenções de voto, Dilma Rousseff (PT), Marina aproveitou para questionar a ligação entre a petista e Erenice Guerra, tida como funcionária de confiança. “Tem um monte de coisas que estão turvando essas eleições. Esse episódio todo da Receita, esse caso de tráfico de influência dentro do Palácio (do Planalto) envolvendo uma pessoa que diziam ser o braço direito da ministra, que ficou como ministra, isso vai exigir de nós uma responsabilidade com essas eleições”, comentou. Ela acrescentou que até o presidente Lula passou, em 2006, pelo “crivo do segundo turno”, em um momento que, segundo ela, não havia uma “situação tão turva como essa”.

Ao lado do candidato do PV ao governo de Minas, José Fernando Aparecido, Marina ressaltou que o caso também merece uma apuração mais criteriosa poque, caso contrário, pode se resumir a uma disputa eleitoral. “Precisamos que as instituições funcionem de forma neutra, observando o princípio da impessoalidade, da probidade, da transparência e da legalidade”, afirmou.

 
 

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